quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Caso Clínico Confidencial

Como alguns, mais perspicazes, terão quem sabe já suspeitado, T., o Homem cuja Vida nos tem sido dada a conhecer por retalhos - fiapos, nem isso talvez -, padece hoje de problema muito sério.

Grandes Frases - C

"Mãe!, Já não bebo!"

T., de regresso a casa, muito tempo depois, e talvez com melhor aspecto.
Talvez devidoà esperança.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

É Natal - Um Lamento

O Pensamento-Solidário vai para o Nosso Magister, que em Agosto subiu para o cimo de uma árvore na Raia Transmontana, e ainda há 3 dias lá estava.
Irá passar lá as Festas?
Coitado. Deve estar cheio de frio.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ao Nosso Magister


de "Gato Preto, Gato Branco", de Emir Kusturica

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Habemos Magister




Cæsar Octavius Augustus
DIES SATURNI XIX DECEMBER MMIX

Desconstruição

Tragic



Magic


sábado, 19 de dezembro de 2009

Ideia

E se pintássemos uns quadros !?!?!

Fado Malhoa

Alguém que Deus já lá tem,
Pintor consagrado,
Que foi bem grande
E nos dói já ser do passado,
Pintou numa tela
Com arte e com vida
A trova mais bela
Da terra mais querida.

Subiu a um quarto que viu
À luz de petróleo
E fez o mais Português
Dos quadros a óleo.
Um zé de samarra
Com a amante a seu lado,
Com os dedos agarra,
Percorre a guitarra,
E ali vê-se o Fado.

Faz rir a ideia de ouvir
Com os olhos, senhores,
Fará, mas não para quem
Já ouviu mas em cores.
Há vozes de Alfama
Naquela pintura
E a banza derrama
Canções de amargura.

Dali vos digo que ouvi
A voz que se esmera,
Dançando o faia banal
Cantando a Severa
Aquilo é bairrista
Aquilo é Lisboa
Boémio e Fadista,
Aquilo é de artista
E aquilo é Malhoa.

"Fado Malhoa", de José Galhardo
(Música de Frederico Valério)

O Fado



"O Fado", de José Malhoa,
(Museu do Fado - Lisboa)

Dos Fins das Noites

O Bar do Organismo Autónomo
O Paulo Miguel
A Roulotte Psicadélica
Aqule Relvado que Já lá não está
A Esplanada do Avenida
Aqueles Setenta anos de Vida, que Éramos a Coisa Mais Linda que lhes Fazíamos
A Eddy e o Pretussionista
A Leonor
O Pretussionista outra vez e O Dia de Portugal
A Real República Ó-Ay-Ó-Linda
A Mão de Outra Pessoa nos Tintins Não Sei de Quem
As Vendeiras do Mercado Dom Pedro
O Jardim da Manga
O Mondego
A Dona Estrela
A Alta ao Luar
O Lixeiro da Aldeia do Paço, de Capa Traçada. Ao Luar
As Águas Tépidas dos Leões. Ao Luar
Outros Setenta anos de Vida, que Éramos a Coisa Mais Linda que lhes Fazíamos. Ao Luar
E a Ana Carolina

Coimbra, ai, ai...

...Ou Seria Um Caso Clínico?!!!

"Ponham-no a soro!",
pois, claro!

...mas lá fora está tão frio...

Um Lamento... em Jeito de Twitter...

"O Tó-Zé já não come há nove horas."

... dizem-me ...
... de lá de longe...
...mas nem saldo há para responder...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hoje É Um Dia De Sorte - XXIV

Encontrei o CD do Harrison's dentro da caixa do "Aos Amores" do Sérgio Godinho, que felizmente estava no mesmo sítio.
Há que tempos não ouvia da "Querida Fátima"!

Hoje é um dia de azar.

Lembrei-me de ir ver, mas o estandarte da Tuna não estava no meio das páginas do calhamaço da Medicina Interna...
... será que o teremos mesmo deixado a servir de babete àquele cão gigantesco, naquela noite de serenata? Alguém o viu depois disso?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Google Friend Connect

Olá a todos! A Google lançou um serviço chamado Google Friend Connect, que permite seguir de forma mais integrada, interactiva e pessoal o blog. Além disso, permite um sistema de comentários globais, ou por post, a qualquer "visitante" que decida seguir o blog.

Subscrevam e convidem os vossos amigos que costumam seguir o blog!

Abraços

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Canção de Madrugar

De linho te vesti
De nardos te enfeitei
Amor que nunca vi
Mas sei.

Sei dos teus olhos acesos na noite
- sinais de bem despertar –
Sei dos teus braços abertos a todos
Que morrem devagar.
Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo pode acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer.

Irei beber em ti
O Vinho que pisei
O fel do que sofri
E dei

Dei do meu corpo um chicote de força.
Razei os meus olhos com água.
Dei do meu sangue uma espada de raiva
E uma lança de mágoa
Dei do meu sonho uma corda de insónias
Cravei meus braços com setas
Descobri rosas alarguei cidades
E construí poetas

E nunca te encontrei
Na estrada do que fiz
Amor que não logrei
Mas quis.

Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo há-de acender
Uma fogueira de sol e de fúria
que nos verá nascer
Então

Nem choros. nem medos, nem uivos, nem gritos
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas
Nem feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas
Nem forcas, nem cardos, nem dardos, nem guerras


de José Carlos Ary dos Santos

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Outro Lamento do Senhor Bernardino

"No fundo, há três fases!", e sorri vagamente, ou ri nervosamente, procurando um olhar de anuência, "Uma em que um ama e o outro ama, outra em que um não ama e o outro também não ama, e outra em que um ama e o outro não ama...".
E não esperando pelo silêncio, conclui, depos de outro sorriso vago, de outro riso nervoso:
"Esta, a meu ver, deve ser a fase mais complicada!"

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Grandes Lamentos - IC

"No fundo, nós somos todos em média diferentes",

o senhor Bernardino, sobre os seus desamores, tentando ser vagamento concreto.

E na Vinicultuna também somos todos em média assim.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

como tocar Castanholas



Quando teremos um caloiro a tocar castanholas?

Quando teremos o Juvenal a tocar guitarra portuguesa assim com uma orquestra?

Para Ontem, Sugerimos

smartinho.blogspot.com

«O S. Martinho, como o dia de Todos os Santos, é também uma ocasião de magustos, o que parece relacioná-lo originariamente com o culto dos mortos (como as celebrações de Todos os Santos e Fiéis Defuntos). Mas ele é hoje sobretudo a festa do vinho, a data em que se inaugura o vinho novo, se atestam as pipas, celebrada em muitas partes com procissões de bêbados de licenciosidade autorizada, parodiando cortejos religiosos em versão báquica, que entram nas adegas, bebem e brincam livremente e são a glorificação das figuras destacadas da bebedice local constituída em burlescas irmandades. Por vezes uma dos homens, outra das mulheres, em alguns casos a celebração fracciona-se em dois dias: o de S. Martinho para os homens e o de Santa Bebiana para as mulheres (Beira Baixa). As pessoas dão aos festeiros. vinho e castanhas. O S. Martinho é também ocasião de matança de porco.»

(in As Festas. Passeio pelo calendário, de Ernesto Veiga de Oliveira, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987)

NOTA - A Vinicultuna dá valor a estas coisas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Uivando... algures, Pelo Fim da Noite

A Lua por trás da torre
Faz a torre diferente.
A verdade quando morre
Morre só porque não mente.

Mente a Lua que se esconde
Por trás da torre de aqui.
Mente a torre porque é onde
A Lua não está ali.

A Lua é só um reflexo,
A torre é um vulto somente,
E assim, num íntimo nexo,
Qualquer diz verdade e mente.

E é desta mista incerteza
De verdade e de mentira
Que nasce toda a beleza -
Que desta hora se tira.

Saibamos, dando guarida
Ao que tudo é de metade,
Fazer bela a nossa vida
Mentindo com a verdade.

29-9-1933 Fernando Pessoa

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ponto Informativo

"
O ACTIMEL fornece ao organismo uma bactéria chamada L.CASEI. Esta
substância é gerada normalmente por 98% dos organismos, mas quando é
administrada externamente por um tempo prolongado, o corpo deixa de a
fabricar e 'esquece- se' que deve fazê-lo e como fazê-lo, sobretudo em
pessoas menores de 14 anos. Na realidade, surgiu como um medicamento
para essas poucas pessoas que não a fabricam , mas esse universo era
tão pequeno que o medicamento se tornou, não rentável; para o tornar
rentável, foi vendida a sua patente a empresas do sector alimentar.

A Secretaria Estado da Saúde (Espanha) obrigou a ACTIMEL (a
sereíssima) a indicar na sua publicidade que o produto não deve ser
consumido por um tempo prolongado; e cumpriram, no entanto de uma
forma tão subtil que nenhum consumidor o percebe ( p.ex. 'desafio
actimel: tome durante 14 dias').


Se uma mãe decide completar a dieta com ACTIMEL, não recebe nenhum
aviso sobre a sua inconveniência e não vê que pode estar a causar um
dano importante ao futuro dos seus
filhos ou ao seu devido às manipulações publicitarias da
multinacional DANONE para incrementar os seus benefícios, sem se
importar com a saúde dos consumidores.
"

E voçês perguntam... qual a relação do ACTIMEL com a Vinicultuna?
Eu também não sei caros Amigos e Inimigas, mas o Tuno Pissa Cúbica acutilantemente estragando todo o momento diz o seguinte:


"Mas e a bolha?
", e esboçando um sorriso afasta-se em silêncio.

domingo, 8 de novembro de 2009

Da Vinicultuna, Sobre Maneiras

- Porque bebeis o Caldo da malga?
- Mas haverá alguma forma de ele saber melhor?
- Nesse caso porque pedistes que vos trouxessem as colheres?
- Porque temos maneiras! De outra forma não passaríamos de animais.

O "Primo de Praxe" do Nosso Velho, o Tuno Fundador Cinderella, chamava-se Rui Maneiras. Nunca passou pela Vinicultuna, mas era um Amigo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Gato que Comia Com a Gente

A gente estava a comer. O Gato chegava, entrava, dirigia-se à nossa mesa – há sempre um lugar vazio -, sentava-se e comia com a gente.
Com mais modos ate, que ele tinha bigodes e raramente lhe respingava para a toalha. E não falava com a boca cheia. Alias, não falava. No que até era um bocado desagradável. A gente ali, e ele nem uma nem duas. Chegava, sentava, sem pedir licença, e comia com a gente. Nem se dava ao trabalho de olhar para a lista ou interpelar o Senhor Filipe. Comia com gente do que a gente estivesse a comer – pedimos sempre para mais um. E ainda se dava ares de superioridade, olhando-nos de canto, se acaso nos respingava para a toalha ou falávamos de boca cheia. Não implicava, mas havia reprovação naquela maneira de olhar.
No fim, uma vez comido com a gente, levantava-se, pousava o guardanapo, e ia embora com ar de enfado, sem se despedir

Não podemos dizer que sentíssemos simpatia por este Gato que comia com a gente, mas não tínhamos outro. Que saibamos, ninguém tem. E há pessoas muito piores.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Do Grande Livro da Vinicultuna e dos Animais - XI


Novos Instrumentos Musicais


A caminho da Lua...

...parámos na Serenata,
e por ali ficámos quase para aí até
lá para as cinco da tarde.

Os Nossos Fétiches - IV


Do Fim da Noite XXI


Os Nossos Fétiches - III

As Nossas Lendas - VI

- Uma vez a Vinicultuna desapareceu. Disse-se muita coisa. Nós ficámos preocupados, mas a seguir encontrámo-la.
- Nas actuações da Vinicultuna já participaram: gatos, cães de passagem, pombas ao ar livre, uma galinha-estandarte, patos variados em noites de cerimónia, um gatinho numa caixa, um salmão numa grelha, um coati numa foto-novela, provavelmente coelhos de estimação e cavalos da GNR, decerto também ratos, o nosso Magister era meio Golfinho, outro Magister venceu um concurso de rádio enquanto Peixinho Dourado, e o Cão do Homem da Lua, quando lá chegarmos pelos nossos próprios meios.
- A Vinicultuna já teve uma Pandeireta Voadora Assassina.

sábado, 31 de outubro de 2009

Do H1N1 e dos Corcundas - Plano de Contingência

Em concordância com as linhas de orientação internacional, e dando continuidade à gigantesca e bem-sucedida campanha "A Vinicultuna e o H5N1" de há uns anos, a Vinicultuna de Biomédicas-Tinto determina:

- Uma vez em espaços fechados, ou no meio de aglomerados confusos ou tumultuosos, os Tunos da Vinicultuna deverão reduzir o risco de contaminação, traçando a capa "à Tricana".

- Em alternativa, o Tuno Asmático-ou-Alérgico-a-Pêlo-de-Ovelha pode abrir as janelas

- No final de cada actuação em público, o Tuno da Vinicultuna desinfectará a garganta, as mãos e os instrumentos musicais, com um Preparado de Verde-Tinto e Triturado de Cebola.

- Chegando a áreas abertas, arejadas e sossegadas os Tuno da Vinicultuna deverá destraçar a capa, e traçá-la "à Tricana" antes de semear a confusão.

- Os Urinóis de Tuna serão virados do avesso, para criar confortáveis Unidades de Isolamento.

- Como é por demais sabido, os Corcundas são de natureza velhaca.

sábado, 24 de outubro de 2009

Um Lamento - no "Florêncio"

Chegam duas latas de coca-cola à mesa onde, com "Alegria-Contida-e-Calda-Mas-Quentinha-Cá-Por-Dentro", ouvira ser pedido o famoso e saudável Bucho Recheado.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Comboio do Caloiro



Esta quinta, em Coimbra......


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Do Vinho, e da Amizade entre os Povos - VIII

"Voltei ao quarto e passei a noite com Strehlow e uma garrafa de borgonha.
Certa vez, Strehlow comparou o estudo de mitos aborígenes com o percorrer de um «labirinto de inúmeros corredores e galerias» misteriosa e complexamente ligados entre si. Ao ler os Cantos, fiquei com a impressão de Strehlow era um homem que tinha penetrado neste mundo secreto pela porta de serviço; alguém que tinha tido a visão de uma estrutura mental mais maravilhosa e complicada doque tudo o que existe na terra, uma estrutura que faz que todos os sucessos materiais do homem não pareçam de grande importância e que, de certo modo, escapasse a qualquer descrição.
O que torna o canto aborígene tão difícil de ser apreciado é essa interminável acumulação de pormenores. No entanto, até mesmo um leitor superficial pode entrever um universo moral - tão moral como o Novo Testamento - no qual os elos de parentesco se estendem a todos os homens vivos, a todas as outras criaturas e rios, rochedos e árvores.
Continuei a ler.
As transliterações da língua aranda apresentadas por Strehlow eram de fazer perder a paciência a quem quer que fosse. Quando já não consegui ler mais, fechei o livro. Tinha as pálpebras que pareciam lixa. Acabei com a garrafa de vinho e fui beber um brandy ao bar.
Um homem gordo e a mulher estavam sentados perto da piscina.
- Uma muito boa noite para si, meu caro senhor! - cumprimentou-me.
- Boa noite - retorqui.
Pedi café e um brandy duplo no bar e levei um segundo brandy para o quarto.
A leitura de Strehlow deu-me vontade de escrever qualquer coisa. Não estava bêbado - ainda não - mas há séculos que não me sentia assim tão perto de o estar. Peguei num bloco-notas amarelo e pus-me a escrever."

de "O Canto Nómada", de Bruce Chatwin

P'ra Vós

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Um Lamento

Dantes, os Jovens, gastavam mais do seu tempo a escrever.

sábado, 3 de outubro de 2009

Quintanilha - O Paraíso Perdido da Hospitalidade

Não são necessários comentários nem um outro qualquer texto, pois uma ou duas imagens valem mais que mil palavras.



Quando voltamos?...
meus caros Tunos e alguns membros da tuna anadémica da faculdade de medicina do porto - Vinicultuna - Tinto -

Ensaio Fotográfico II - O Magister de Coimbra




O Magister é omnipresente.


Done !!!

Elizeth(te) Cardoso - Eu bebo sim.








Vou já cagalhão!!!!!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Grandes Frases - IC ou XCIX (?)

"Isto são meias!"

enquanto um tuno suavemente passa a polpa dos dedos em pernas de veludo

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Grandioso Jantar de Apresentação ao bicho-macho

A Vinicultuna de Biomédicas-Tinto

enxota todos os bichos-macho para


Grandioso Jantar de Apresentação



Quarta 30.09.09 às 20h01min no Café Piolho


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A música das nossas vidas

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Vinicultuna no Google StreetView™ - Sala de Estudos


A Sala de Estudos da Vinicultuna aparece no Google StreetView™,
encontram-se presentes não apenas o nosso Técnico de Execução de Tarefas, ex-Estafeta, como também a nossa mascote, Panda, e o desaparecido-que-afinal-anda-a-beber-xiripitis-no-café-universidade-durante-a-tarde, o Contuno Ratoneiro, Saca-Rabos!

A Vinicultuna irá reclamar direitos de autor, que permitirão realizar uma digressão brevemente, mais para o final do ano. (aconselhamento de Mister Cimba®)



Podem explorar com o rato aqui:


View Larger Map

Concurso: Alguém consegue encontrar o Sr. Do Vale pela cidade?

sábado, 15 de agosto de 2009

Do Vinho e da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXXIII

...
- Um litrito por dia.
- Verde?
- Verde... e Maduro também... O Verde é de casa. Sou eu que produzo. Mas acabou, que o ano passado foi mau para a colheita. De modo que agora tenho comprado. E geralmente compro maduro.

Grandes Frases - XCVIII

"Isso não vai é com Água!"

sobre as Cavacas de Margaride,
o Familiar-Grato do Utente do Sistema Nacional de Saúde,

Umas copadas valentes...





segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bem Vinda, Amélia!

Vou Já Cagalhão!!!
...Pchhhhhhhhhh!!!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Digressão de Tuna dos Contemporâneos



Ou a prova de que uma Tuna pode digredir em Lisboa! Vejam até ao fim...

domingo, 2 de agosto de 2009

Da Vida de T. - VI

Fazia três dias regressara à terra, à casa paterna, para férias forçadas, pé ao alto. Sentia-se nervoso, não sabia porquê. Horas depois, os primeiros tremores, mais tarde os suores.
Seriam os calores, as comichões no membro engessado? Se fossem as febres podia ser grave... mas disso havia de perceber ele, que para médico andava a estudar. Lembrou à Avó de T. que fosse só dos nervos. Caído de sopetão de volta ao berço, nem a viola houvera tempo de trazer. Vai daí, deu-lhe um copito de vinho, para o acalmar.
A verdade é que T. se voltou a sentir mais senhor de si.

dedicado ao pé estrocegado do Tuno Honorário Mineteiro

terça-feira, 28 de julho de 2009

Ensaio Fotográfico - I

...

domingo, 26 de julho de 2009

Do Vinho e da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXXII

- E lá por casa, andam ratos?
- Lá por casa não...
- Mas tem algum quintal, alguma arrecadação onde possam andar ratos?
- Já os tenho visto na Adega da cave, onde costumo dormir a sesta.

Grandes Prosas Gramaticais

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva. "

Fernanda Braga da Cruz

sábado, 25 de julho de 2009

E quando...

E quando me perguntarem, daqui a 30 anos, qual a tradição académica mais importante ou marcante, eu responderei: o Urinol de Tuna.

Cheguei a esta conclusão enquanto mijava para uma parede.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Dos Criadores de Bruno Aleixo - Enciclopédia Não Alinhada

Vinho

É o produto obtido exclusivamente por fermentação alcoólica, total ou parcial, de uvas frescas, esmagadas ou não, ou de mostos de uvas.

O processo de fabrico envolve vindima, pisa, fermentação, filtragem e envelhecimento.


Tipos de vinho:

Tinto: varia muito, entre o magnífico e o parece-vinagre. Quando é bom, não se quer outra coisa nem dá ressaca (até porque beber muito fica caro). Quando é mau, peça cerveja da boa que custa o mesmo.

Branco: as senhoras bebem-no fresco. A menos que seja a acompanhar peixe, não é de bom-tom ser bebido por homens.

Verde: há quem pense que vinho branco e vinho verde são a mesma coisa. Mas não. Vinho verde é um vinho novo, produzido no Noroeste de Portugal, entre Douro e Minho, podendo ser branco, tinto, rosé ou espumante. Haverá gente que, mesmo depois de ler isto, continuará a pensar que vinho verde e vinho branco são a mesma coisa.

Rosé: as senhoras bebem-no fresco. Nunca é de bom-tom ser bebido por homens.

Espumante: champanhe feito noutros sítios que não Champagne.

Espumante tinto: grande percentagem das pessoas estão a descobrir agora que isto existe. Bebe-se a acompanhar leitão.

Frisante: é vinho branco com gás metido, tipo o que se mete na seven up. Compradores menos atentos compram-no a pensar que é espumante.

Vinho da casa: é um vinho de qualidade entre relativa e duvidosa, de origem local ou indefinida (vide mistura de vários vinhos da Europa). É servido nos restaurantes ao copo ou em garrafa, embora venha sempre em garrafões ou pacotes tetra pak e engarrafado na hora com preciosa ajuda de um funil. Nas palavras do dono ou empregado do restaurante, é sempre bom. Tal como a mousse de chocolate, que é sempre caseira.

Vinho de missa: o único que ainda não provei. Antigamente, os leigos podiam bebê-lo no crisma. Mas hoje já só se comunga.

Vinho generoso: inclui porto, madeira, moscatel, xerez, etc. Apesar de docinho, não é de mau-tom ser bebido por homens.

Mistura de vários vinhos da Europa: vinho inqualificável, tanto na origem como no sabor. É servido nalguns estabelecimentos, como vinho da casa, e na tropa.


de
Rui Hugo, Redactor/colaborador ENA (Enciclopédia Não Alinhada)

http://videos.sapo.pt/cena/rubrica2.html

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Arte e Anatomia


Miss Playboy ou caloiro de alguma faculdade de coimbra? :)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Da Vida de T. - V

E nas festas de família, quando chegava a hora de servir o champagne, T. instalava-se entre duas senhoras das que só bebem um golinho.
E, proferidos os votos, felicitados os noivos, celebradas as bodas, apagadas as velas, exclamados os brindes, chocados os copos - tchim!tchim!, T. apressava-se a acudir às avozinhas atrapalhadas com o borbulhar da espuma beijada pelo gorgomilo abaixo, pchhhhhhhhh!, aliviando-as do restante conteúdo dos seus cálices.

Do Centenário

"Ide cantar lá para fora...!"

...

"Ide calar lá para dentro...!"

(A Vinicultuna Parabeniza o Piolho)

Do Vinho e da Empatia entre os Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXXi

- E tem bebido água?

- Tenho sim.
- Com os comprimidos?
- Sim.
- E fora disso?
- Não...

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Do Vinho e da Empatia entre os Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXX

A Familiar do Utente do Sistema Nacional de Saúde- "O Senhor Funcionário perguntou-se se eu queria que ele morresse em casa, ou na mesa de operações, e eu disse-lhe que a esperança era a última a morrer e que queria que se fizesse tudo. Ele foi operado, e não é que uma hora depois estava a pedir um Copinho de Vinho ao Senhor Funcionário?"

Caso Clínico Dr. Bayard - ou Dos Rebuçadinhos e da Empatia entre os Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXIX

(..."os da Diabetes"..."se o Senhor Funcionário passou então estou a tomar"..."deve-me ter caído"..."para a tensão também é só um"... )
- E os rebuçadinhos do Dr.Bayar são para quê?
- (atrapalhada)...São para a tosse...mas...mas...é muito raro, é muito de longe a longe...só quando me vejo atrapalhada...

(..."a falta de ar"..."as dores nas pernas"..."as tonturas"...)
-E tosse?
- Isso é sempre.

Lamento em Dia de Centenário - Efemérides Lamentavelmente não-Efemerizadas

A Morte da Manta de Gato - no dia do seu 6º aniversário e 1/4.

O 5º Aniversário da Passagem e Pausa por Coimbra, a Caminho da Inatingível Figueira da Foz.

Até aos 100 Anos

Nobody knows where you are, how near or how far.
Shine on you crazy diamond.
Pile on many more layers and I'll be joining you there.
Shine on you crazy diamond.
And we'll bask in the shadow of yesterday's triumph, and sail on the steel breeze.
Come on you boy-child, you winner you loser,
Come on you miner for truth and delusion, and shine!

"Shine on You Crazy Diamond", Roger Waters, Richard Wright, David Gilmour
de "Wish You Were Here", Pink Floyd

Até logo!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Bom, São João!!!

Capa de Tuno é lavada,
Em Amores e Bailaricos,
Hoje cheira a Rosa Tombada,
Em Folhas de Manjerico.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A Vinicultuna celebra: Os 100 anos do Piolho

Os Reis do Piolho from Graça Salgueiro on Vimeo.


A vinicultuna de biomédicas-tinto convida todos os tunos e antigos tunos a juntarem-se a celebração do centenário do piolho, dia 26 de Junho (sexta-feira) do ano 2009, às 17h.

Vai estar lá o Sr. Afonso!


VOU JÁ CAGALHÃO!

domingo, 14 de junho de 2009

da Noite Escura

Como forma mais estimulante de procurar nos anais deste blog grandes posts do passado, ou futuro, adicionei uma nova aplicação à sidebar do blog
....directamente da Noite Escura.

Próximo projecto: editar o blog em pergaminho

Vou já cagalhão!!!

domingo, 7 de junho de 2009

Prosseguindo... II

Vinicultuna... 12 anos a escrever torto por linhas direitas

domingo, 31 de maio de 2009

Lamentos e ideias.

Só lamentos... as ideias continuam seguras.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Insónia

Pode alguem ser quem não é?

Pode alguém viver numa cidade cinzenta, quando os verdes campos são uma casa?
Pode alguém cuidar do próximo quando a própria alma está decadente?
Pode alguém aproveitar o dia quando é a noite que o compraz?
Pode alguém dançar quando, no fundo, o que ouve sabe-lhe a fado?
Pode alguém beber o correcto quando só o tinto lhe acalma o espírito?
Pode alguém conter-se em silêncio quando guarda mil gritos congelados?
Pode alguém praticar a paixão fria quando o que sente é amor cego?

Pode alguém ser quem não é?

Pode...
Mas tudo perde o sentido.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Do fim da Noite XIX

Se estou sozinho é num beco que me encontro
Vou porta a porta perguntando a quem me viu
Se ali morei, se eu era o mesmo e em que ponto
O meu desejo fez as malas e fugiu

Sérgio godinho

sábado, 23 de maio de 2009

Ao Telefone com o Aniversariante, o meu Coração Palpitou, e reviu outra vez aquele Ombro Alvo

"Então Parabéns! Correu tudo bem?"
"Correu. Sabes quem é que destapou a Polaca?"
"O quê?"
"Sabes quem é que destapou a Polaca... do ano do Ruano...?"
"Quem?..."
"Eu é que tirei o pano!"

A Polaca afinal era a Placa, cujo vislumbre e lembrança seguramente invocará, como a primeira, calores e paixões ao longo de todas muitas vidas, mas em "vivo e palpável", em "carne e osso", nunca deixará de ser mármore ou bronze frios, e de arestas cortantes.

Parabéns, Senhor Nogueira.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Memórias Frescas para Efemérides Passadas, Ideias Podres para Efemérides Próximas - durante curta boleia após encontro casual em paragem de autocarro

-"Há dias fez um ano... estávamos em Guimarães, no teu casamento... a 5 de Abril!"
-...(não foi a 5 de Maio)?...
- "Ainda estava a falar nisso a um amigo...Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!"
-...(não, foi mesmo a 5 de Abril)...

(...)

- "E no próximo Sábado... O Tó-Zé faz anos, não é?"
- "O Tó-Zé faz anos?... Então tem de apanhar uma piela do carago! Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!"

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Prosseguindo...

Vinicultuna ... 12 anos de musicas certas tocadas pelas pessoas erradas ... às horas que quiserem que sejam.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Da Vida de T. - IV

Naquele fim de noite, com o calorzinho do vinho a suavizar a garganta gasta, T. adormeceu.
Os seus ouvidos remartelavam "O Afonso".

terça-feira, 12 de maio de 2009

Ensaio sobre um slogan

Vinicultuna ... 12 anos de musicas certas tocadas pelas pessoas erradas

terça-feira, 5 de maio de 2009

Da Vida de T. - III

E no fim do dia em que T. deu por finda a adolescência; naquele dia em que os pais de T. não estavam, e o colchão do quarto da cave da casa de T. foi só um colchão, e que colchão; no fim desse suspiro, T. sentiu falta daquele "só mais um trago" que na véspera, sozinho, acabara a garrafa.
E mais tarde à noite, arranjou um intervalo nas "revivências", para descer ao quarto da cave, e reabastecer o espaço sob as almofadas.
E voltou a deitar-se de barriga para baixo, para reviver.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Há quem lhe chame Peixe Gato-Riscado...

Há quem lhe chame Pangasius hypophthalmus...

Há quem lhe chame outro nome que agora não me recordo, mas que é parecido com "patameu" ou "palmata"...


A Vinicultuna de Biomédicas - Tinto chama-lhe Pitéu...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Traje do Caloiro da Vinicultuna Queima 2009

Todo o caloiro da Vinicultuna deverá imprimir numa t-shirt azul e amarela a seguinte figura, com as seguintes condições:


-Devem andar aos pares usando o caloiro da direita esta imagem, e o da esquerda, a mesma imagem mas com a seta invertida.

-Sempre que aparecer "gente" os caloiros devem-se separar e abraçar as pessoas, estando sempre um caloiro em estado de prevenção, munido de uma máquina fotográfica ou telemóvel que tire fotografias, para realizar o respectivo acto.


domingo, 26 de abril de 2009

Peregrinação...

Mais uma ano se passou e diversos são os encontros da tuna com grupos de pessoas, transbordando fé do seu coração, que se encaminham para a Cova da Íria onde apareceu a Virgem Maria aos 3 Pastorinhos.


É um reviver de uma velha tradição, onde é induzida motivação e fé endovenosa, àqueles com menos força muscular que começam a deixar-se ficar para trás do seu grupo, por incrível que pareça na desçida dos Clérigos.


Por isso, a Vinicultuna de Biomédicas - Tinto, deixa aqui o seu apoio motivacional a estes milhares, bem como deixa também os seus diversos caloiros, mais o nosso Técnico de Execução de Tarefas, à disposição de todos os peregrinos que necessitem de abastecimento de qualquer tipo, com o pequeno senão de que o nosso TEC apenas se encontra disponível de Domingo a Segunda das 7h-19h.


terça-feira, 21 de abril de 2009

No dia em que a vinicultuna perdeu todos os instrumentos

Emagreceu e ficou com os trajes mais largos!


Eis o resultado:

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Grandes Frases - XCVII

"Para a semana no Bessa, vai haver um porco inteiro às fatias..."

Anónimo Salgueirista, antecipando a consagração...

sábado, 18 de abril de 2009

Lamentos que já lá vão - III

E naqueles tempos em que tunos da Vinicultuna tomavam banho antes de uma noite de tuna...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Porque Não?


Da Vida de T. - II

Na infância de T. havia uma triste cave.
Nessa cave havia um pequeno quarto de arrumos de paredes despidas.
Nesse quarto havia um colchão de espuma cheio de pó. Trincheira enlameada, caravela renascentista, tapete voador, relvado fofo para pontapés de bicicleta. E campo de batalha de lutas de almofadas. Também de espuma, descosidas, ainda mais cheias de pó, amontoadas a um canto.
Na adolescência de T., nesse canto, por baixo das almofadas então raramente usadas, passou a esconder-se uma garrafa meio-cheia.

De Volta à Pedreira - da Popularidade de António Simões do Vale entre os adeptos do Standard de Liége

- "Viking! Viking!
Prennez-moi une photo avec Viking!"
- "Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!"

Da Vida de T.

T. começou a beber na cozinha.
Lá em casa era tudo dividido.
A mãe de T. cozinhava. O pai de T. ajudava.
O pai de T. lavava a louça. A mãe de T., embora dissesse loiça, também ajudava.
A T. e ao irmão cabia pôr a mesa, e levantá-la no fim refeição, levando a loiça - ambos herdaram a maneira de dizer da mãe para a cozinha.
Na cozinha, antes de despejar o resto pelo ralo da pia, bebia sempre um golo do vinho que sobrara no copo do pai. A mãe só bebia às vezes.

Não Estive...

No último mês não estive...
Não estive...
Nem aqui, nem ali,
Nem no lugar do costume
Nem em África, nem na América,
Nem no Norte nem no Sul...
Nem sequer em parte incerta...
Lamentavelmente não estive...

segunda-feira, 30 de março de 2009

A vinicultuna já foi expulsa de um avião em andamento


Parafraseando o nosso tuno Octavius:

"A Vinicultuna já foi expulsa de um avião em andamento"

Surge-me pensar em:
Quando vamos vender uns autocolantes e cobrar uns sorrisos a Pavia?

sexta-feira, 27 de março de 2009

Grandes Frases XCVI

"Pega lá a Guitarra e toca já a Madalena três vezes... já fica despachado"

Tuno Bianca dirigindo-se ao Magister Pissa Cúbica, mesmo no início de um jantar regado com tinto.

quinta-feira, 26 de março de 2009

As Nossas Lendas V

  • A vinicultuna já praticou rituais racistas, nomeadamente contra outras raças. Para isso auxiliou-se do saco de banha.
  • A vinicultuna já foi interpelada pela polícia espanhola por má prática.
  • A vinicultuna AINDA não foi interpelada por polícia de outras nacionalidades estrangeiras, que não espanholas, por má prática.
  • A vinicultuna já tirou fotografias a si mesma...e ficaram bem.
  • A vinicultuna trata-se na terceira pessoa pela simples razão que não se pode cuidar na terceira pessoa.
  • A vinicultuna actualmente frequenta um curso intensivo de línguas.
  • A vinicultuna já fez coisas de que não se orgulha... mas percebe, portanto perdoa.
  • A vinicultuna aspira a associação vínica mas não há meio de avançar com o processo.
  • A vinicultuna já alistou um membro seu no exército.
  • A vinicultuna já fez diversas velhinhas felizes... inclusivé despertou um sentimento de paixão numa bela idosa por um índividuo de descêndencia ucraniana(ainda hoje fala nele...)
  • A vinicultuna já provou uma vez ou outra papas de sarrabulho
  • A vinicultuna já foi expulsa de um avião em andamento

quarta-feira, 25 de março de 2009

Grandes Frases XCV

"A cerveja não se compra, aluga-se"

Dr. Paulo Paiva ao explicar o efeito diurético deste nosso bem precioso conhecido erroneamente por alguns como factor de risco
Aula de Semiótica

terça-feira, 24 de março de 2009

Como saborear um vinho...

Visão, olfacto e paladar: estes são os sentidos que têm de estar bem apurados quando se saboreia um vinho. A prova é utilizada para avaliar o vinho e apesar de parecer um pouco complexa, qualquer um pode realizá-la. (é verdade)


Comece por olhar o vinho e repare bem na sua cor. Depois, leve o copo ao seu nariz e sinta os aromas que estão a ser libertados. Se quiser, mexa o copo ligeiramente para estimular a libertação de outros aromas. Leve o copo à boca e beba um gole: o sabor é a combinação entre aquilo que o olfacto detectou e aquilo que é sentido pelo paladar.
Na boca vai sentir a estrutura do vinho e a sua acidez.


Questão: Isto aplica-se ao vinho gelado (ou gelado de vinho) da D. Mirita?
Resposta: Sim, aplica-se sempre.
Questão: Que acontece a um cego, anósmico ou indivíduo sem paladar que pretenda provar vinho?
Resposta: Nada, à partida alcooliza-se.
Questão: ...?
Resposta: O vinho vem das uvas, sempre.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Blackmailed PêNô...

De seu nome Pereira Nogueira,
homem de pouco esplendor,
no fim apenas se releva
um belíssimo dum traidor!

Safada história a partilhar
deste nosso grande Amigo,
que a desta maneira actuar
colocará a tumba num jazigo.

Por três euros se vende,
pelos amigos chantageado,
por sua amaldiçoada fortuna
todo arraial foi publicitado!

Pereira Nogueira…Porquê??
Que pretendes da gente??
Só te peço uma coisa…
Por favor, sê decente!!


Aval dado por Exmo. Sr. Pereira Nogueira! Sr. Do Vale a RP!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Homem Só, Meu Irmão

Tu, a quem a vida pouco deu

que deste o nada que foi teu em gestos desmedidos.

Tu, a quem ninguém estendeu a mão

e mendigas o pão dos teus sentidos

Homem só, meu irmão.


Tu que andas em busca da verdade

e só encontras falsidade em cada sentimento

Inventa, inventa amigo uma canção

que dure para além deste momento

Homem só, meu irmão.


Tu, que nesta vida te perdeste

e nunca a mitos te vendeste,

dura solidão!

Faz dessa solidão teu chão sagrado,

agarra bem teu leme ou teu arado,

Homem só, meu irmão.


(de Luiz Goes)

terça-feira, 10 de março de 2009

Uma Ideia (lamentável?)

Tudo começou com uns sapatos de donzela com uma vassoura amarrada. Foi este o primeiro objecto que me lembro de carregarmos connosco durante algumas noites. Era nosso. E nós gostavamos dele. Perdeu-se numa noite de nevoeiro.
Depois veio a placa "vendemos marmelos". Não era nossa, mas gostávamos dela. Não sei que é feito dela. Talvez se tenha perdido numa noite de nevoeiro.
Seguiu-se um jambé. Era nosso. Nem todos gostávamos dele. Prefiro não saber o seu paradeiro.
Mais recentemente um pote de banha. Era nosso. Nós gostávamos dele. Muito. Algum de nós o deitou no liço. Ups... lixo.
Por Fim o nosso portfolium. Não era nosso. Caiu misteriosamente nas mãos de um caloiro. Vindo do céu. E como por magia... desse caloiro fez-se um Tuno.
Uma miríada de objectos que temos (tivemos) para o que der e vier. Com enorme valor e utilidade.
Mas precisamos de mais. Muitos mais. Porque nos enchem a alma. Porque nos enchem as digressões. (perdoem-me o pleonasmo).

Sendo assim... aqui vai uma lista de objectos que poderiam muito bem ser o nosso próximo "bem mais precioso":

  • O nosso saco de beatas de cigarro
  • O nosso carrinho de supermercado
  • O nosso semáforo
  • A nossa tábua de engomar
  • O nosso abat-jour
  • O nosso monte de feno
  • O nosso sofá
  • O nosso piassaba
  • A nossa malga de açorda
  • O nosso estojo de manicure
  • O nosso guarda-sol
E tantos outros...

domingo, 8 de março de 2009

Magnífico Jantar de Tuna

Próxima sexta-feira 13, dia 13 de Março realizar-se-á fausto e robusto jantar de Tuna.
Encontro às 7:30 no Piolho.

Local a encontrar.

sábado, 7 de março de 2009

Em casa. 12 anos depois. Evolução.

"Cada animal exótico é diferente todos os outros. Para garantir o bem-estar que merece devemos começar por compreendê-lo, para poder aconselhar o proprietário (maneio geral, biologia, dieta, comportamento), fazer profilaxia, identificar os primeiros sinais de doença e, o mais rapidamente possível, tratar!"

http://www.cve.pt/


Ao Nosso Velho!

"Vou já Cagalhão!... Pchhhhhhhhhhh!!!"

sexta-feira, 6 de março de 2009

Uma imagem vale mais que mil palavras


O saudoso Pote de banha.

terça-feira, 3 de março de 2009

Talvez não saibam, mas a D. Elsa...

... Não se chama Elsa, mas sim Elza.
... É filha de Pai Brasileiro e neta de Avô Americano e Avó Indiana.
... Sobre seu pai, diz frequentemente que tocava bombo, flauta e um outro instrumento de fabrico próprio, tudo ao mesmo tempo. "Um grande músico!".
... Sobre sua avó Indiana, diz que era "A mulher mais linda de Portugal!".
... Depois de contar estas e outras histórias de uma família obviamente bonita e interessante, vira-se sempre para o marido, e exclama "e saiu-me este velho na rifa!" enquanto lhe de desfere um soco nas costas.
... Partilha o aniversário com dois dos nossos tunos.

As nossas lendas V

  • A vinicultuna traduziu, legendou e dobrou o clássico musical de Hollywood "The sound of music" para português, Italiano e Servo-Croata. ("Música no Coração","il suono della musica"e "zvuke glazbe" respectivamente).
  • Em tempos pertenceu aos quadros da vinicultuna um tuno que tinha a dádiva de falar com os animais, contudo deixou de aparecer por desavenças com um galináceo que figurou numa actuação.
  • É intenção da vinicultuna, a médio prazo, dedicar-se apenas a actuações em casamentos, missas cantadas, saraus e serenatas.
  • Uma vez partimos um urinol com os pés, na Polónia. Não o pagámos.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Doze Anos, doze cantigas.

Para celebrar o 12º aniversário da vinicultuna resolvi publicar o ranking das cantigas que a meu ver mais marcaram esta Tuna. Convido os meus contunos a fazerem o mesmo para que, após análise estatística, possamos chegar a um consenso. Podemos igualmente elaborar uma lista final (ou Lista Mestra) que poderá ser de grande utilidade futura. Atrevo-me a deixar o mesmo desafio ao nossos caros leitores, mas, a estes peço apenas o Top 3. Os títulos das cantigas não necessitam de ser muito precisos, até porque alguns perdem a sua "magia" nos títulos originais.

12º Como o macacaco gosta de banana - José Cid
11º Rainha da noite - D'arrasar
10º Feiticeira - Luis Represas
9º Afonso - De Pai Incógnito
8º Show mi, Show mi, Show mi - The Cure
7º Lua do Porto - Mula da Cooperativa/ Vinicultuna de Biomédicas - Tinto
6º Estrumental - Tuno Bianca
5º Perla negra - Yordano
4º Filho do reculuso / Meu magister está oveso - Júlio Miguel e Leninha/Vinicultuna

3º Navegar Navegar - Fausto

2º Olá Copo - Vinicultuna de Biomédicas - Tinto

1º Coitado do Perú - Cinderela e um seu primo

domingo, 22 de fevereiro de 2009

As Nossas Lendas IV

  • Para entrar na Vinicultuna são necessários dois pré-requisitos - ser feio e cantar mal.
  • Alguns dos caloiros da Vinicultuna não podem estar presentes com a frequência que desejavam nos jantares por se encontrarem a realizar hemodiálise.
  • Um dos fundadores da nossa tuna mantinha uma relação com um seu amigo loiro.
  • Um dia fizemos uma digressão em carrinhos de golfe até à campa do António Variações, onde entoamos o fado da Mariquinhas.
  • Uma vez vimos um rato na rua, mas não o comemos.

As nossas lendas III

- O tuno da vinicultuna só se satisfaz depois de uma refeição composta por 3 pratos:

Língua de Vaca (de preferência estufada com ervilhas - conselho do nosso velho mestre)
Arroz de Grelos
Tripas à Moda do Porto
Pode ou não terminar com uma sobremesa como, p.e., baba de camelo ou natas do céu.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Sugestões do dia-a-dia...

Ao fazer uma pesquisa epopeica por este blog digital (digo digital pois ontem o Sr.do Vale falou-me num em papel), encontrei três ou quatro situações no mínimo...pouco decentes...e como tal devem ser corrigidas daqui em diante.
A primeira é que, um comentário nunca há-de vir só, pois comete-se um grave erro gramatical e nesta tuna os pormenores são importantes, isto porque um comentário sózinho, só por si, nunca será cagalhões, mas sim apenas um cagalhão e nunca passará disso... a não ser que se realize outro cagalhão e aí a forma do plural estará coadunada com o respectivo número de elementos, nomeadamente os cagalhões (um, dois ou três consoante o número).
A segunda passa por nunca se fazer comentários antes do meio-dia, com salvo excepção para:

  • Após uma noite de Tuna em que o Tuno ainda não tocou na cama
  • Tuno com insónias
  • Tuno com obras em casa
  • Nenhum caloiro

p.s. A segunda é discutível pois a internet com ou de Fibra ainda não chegou a esta tuna, apesar de Ela estar em contacto com a Net a todo o momento através de pequenas forças existentes no ambiente, tal como ontem descobri que tal era possível... e fiquei feliz.

p.s.2 Acerca dos cagalhões, a consistência de tais dejectos intelectuais tem sido posta em causa devido a falsas sensações de pressão que no fim revelam-se como diarreias intelectuais difusas, incómodas tanto ao pensar como ao andar, daí o cuidado necessário aquando desta situação.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

As nossas lendas II

Mas que bela rubrica se havia de lembrar o nosso tuno Fodunt. Aqui fica a minha contribuição para a mesma:


  • A Vinicultuna gosta de apanhar patos, no largo do pato, e de libertar galinhas, nos jardins do Palácio de Cristal;
  • A Vinicultuna já se fez transportar durante as suas digressões de autocarro, comboio, bicicleta, barco, avião, metro, carro, escadas rolantes e caixotes do lixo. Dos meios atrás mencionados só se registaram acidentes em 3;
  • Os caloiros da Vinicultuna quando viajam de comboio são considerados bagagem mas quando viajam de avião são considerados passageiros;
  • A Vinicultuna já esteve no Araújo e conhece uma passagem secreta para lá;

E, para finalizar, a maior lenda que gira em torno da Vinicultuna de Biomédicas - Tinto e que jamais poderá ser confirmada se não pela voz daqueles que dizem ter presenciado tal acontecimento:
  • A Vinicultuna editou um CD, que era vendido num stander pelo Técnico de Execução de Tarefas Pereira Nogueira

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

As nossas lendas

De origem e veracidade incerta, muitas são as lendas que relatam actos ou situações, alegadamente praticados ou vividas (respectivamente) pela Vinicultuna de Biomédicas - Tinto.
Esta rubrica tenta recordar ou até lançar algumas dessas lendas. (Já que nos faltam os valores)

  • A Vinicultuna nasceu numa noite de nevoeiro e teve como pai um cão que voltámos a encontrar 5 anos depois, numa noite sem nevoeiro.
  • A Vinicultuna já atravessou parte da costa de Portugal (desde Aveiro até à Póvoa) abordo de uma embarcação a remo, numa epopeia equiparável à dos descobrimentos Portugueses.
  • Um dos membros da Vinicultuna já cruzou a ponte D. Luis dentro de um contentor de lixo público, apenas para sua realização pessoal.
  • A Vinicultuna cantou (e encantou!) para a Rainha de Espanha, aquando da digressão a Madrid e possui inclusivamente registos fotográficos do acontecimento. (Aproveitamos para agradecer a hospitalidade e o carinho de Sua Majestade).
  • Na mesma digressão fomos abordados pela polícia espanhola, por 14 vezes, visto ser proibido o transporte de mobília de ou para jardins públicos naquela cidade (lei que juramos desconhecer).

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Da Minha Tia...

"Estou a passar pelo Senhor do Vale muito eufórico."

... e por uma SMS se sabe, cá longe, que voltou a Primavera

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Do Vinho e da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXVIII - Um Lamento

-"Morro, mas morro consolado!"

AMR, na consulta anterior ao AVC hemorrágico que o deixou incapacitado.

Porque mesmo num Sistema Nacional de Saúde Não Endemoninhado, ninguém escolhe como vai.


A título de curiosidade, acrescenta-se que o autor da frase, co-protagonizou também o diálogo do XXII desta rubrica.

Da Infância Triste da Vinicultuna - ou Sobre o 9 de Janeiro

Como todas as crianças periNatais, a Vinicultuna teve uma infância infeliz. Ou não tão feliz com a das outras crianças.
Porque quando a Vinicultuninha fazia anos, os parentes da Vinicultuninha diziam:
"Vinicultuninha, não te damos nada, porque no Natal te demos uma prenda melhor."
E não tinham dado nada.
Ou então não apareciam, porque no Natal tinham avisado:
"Vinicultuninha, este ano damos-te uma prenda de Natal melhor, porque também já é a prenda dos anos."
Mas a prenda era igual à de sempre - embora a verdade fosse que o paleio também era o de sempre. E, valha a verdade, a prenda uma merda.
Mesmo os que apareciam com um embrulhinho não satisfaziam as expectativas:
"Vinicultuninha, não te trouxemos nada no Natal, mas agora recebes uma prenda melhor."
E a Vinicultuninha pensava "Mas melhor que quê?"
E assim cresceu infeliz, ou menos feliz que as outras crianças.

Um Caso Clínico Encerrado na Grande Frase - XCIV

"O álcool não provoca úlceras. É uma bactéria. Helicobacter."

Dante Lazarescu, na excelente sátira "A Morte do Senhor Lazarescu" (coitadinho), de Cristi Puiu, sobre um endemoninhado Sistema Nacional de Saúde.
Romeno ou Português, Americano ou Japonês, tanto faz, valha a Empatia contra os Demónios do Sistema.

Lamentos Que Já Lá Vão... e agora até dão para rir! - II

...E aquele ano...
...em que um tuno engordou 8 Kg só na semana de queima!...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Grandes Cantigas II



A minha interpretação desta cantiga sempre foi alvo privilegiado de saudável zombaria, porém, como poderão averiguar, trata-se de uma fiel reprodução da original e como tal a minha óbvia masculinidade escusa de ser posta em causa.

Splish splash!!

domingo, 25 de janeiro de 2009

Arrumações - Amigos da Vinicultuna

Andava cá em casa em arrumações, quando encontro esta base de copo, já com algum pó, à espera de um local para a arrumar.


Aqui está ela, com os contactos do nosso amigo Octávio Marrão, que nos recebeu em Madrid.
Não podia estar melhor arrumada.

Gracias :)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Lamentos Que Já Lá Vão... e agora até dão para rir!

... E aquele ano...
... em que não entraram caloiros para a Vinicultuna!...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Um Lamento

Esta Tuna já teve Valores...

sábado, 3 de janeiro de 2009

Do Vinho e da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXVII


- Oh Dra agora parece que tenho sempre os lábios secos...
- Pois... é normal... na sua patologia... ainda p'ra mais com este tempo frio... Tem de usar sempre um baton ou creme hidratante
- Tipo Nivea?
- Sim sim.
- Mas ja tenho experimentado tudo e não resulta...
- ...
- No outro dia até comprei um caríssimo e olhe... foi p'ró líxo... não fazia nada...
- ...
- A única coisa que ajuda é quando molho os lábios em vinho tinto...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Grandes Frases - XCIII

"Se o Salgueiros descer à 2ª divisão não tem mal, porque é lá que estão os clubes das Terras com Vinho."

Zé-do-Talho, numa época à-rasquinha

Podia ser uma Fábula

Tinha prometido falar-vos nele em Fevereiro de 2007. Giovanni não sei se é “d'Amore”. Mas é maestro. Pode ser só nome artístico. Porque ele também canta. Canta mal. Mas nós às vezes também. Até pode ser bom maestro. Se fosse bom não vinha para aqui, dirão alguns adeptos de bancada. Casino a menos-de-meia-luz. Um italiano de xaile, canta o Fado no Algarve. E os papalvos riem. E ele dobra-se ainda mais nas vénias. Reajo. Apelo ao drama daquele senhor. Com quem não simpatizo. Recorro a miraculosa literatura de ocasião. Respeitem-no. 28 de Fevereiro de 2007. Giovanni d'Amore. Encontram lá a frase. Na altura celebrávamos a primeira década.

A seu lado, Rão Kyao. Sentado. Lisboa cantada em flauta. No Algarve. Parece não se importar. Trocista. Ri para o público. E levanta-se para pedir aplausos para o italiano. Mas exagera nos gestos. E ri. Do palhaço. E ele? Palhaço também? Artista no sub-emprego? Mas ri-se. Sobrevive.

Sobrevivência. O drama.
Luis Ribeiro e Lelo Nogueira. No triste espectáculo do Casino Vilamoura. “Máquina do Tempo”. Pertencem-lhes os melhores momentos da noite. Nos curtos intervalos entre a música gravada e as pernas de fora. Guitarradas, sem sopros mouriscos ou dós de peito. Logo apagados. Num espectáculo de variedades e bailarinos. Com sopros mouriscos e dós de peito. E pernas e música gravada. E uma plateia ilustre e sem gosto. Estes dois senhores acompanharam Amália.

É tão belo, é tão triste o Fado.

A Curta História do outro Tó-Zé

Tó-Zé (o nosso) apresentou-se a Tó-Zé (o outro)
Tó-Zé (o outro) apresentou-se a Tó-Zé (o nosso)
Tó-Zé (o outro) achou piada, era fácil de fixar. Ajudava a integrar.
Tó-Zé (o nosso) torceu o nariz, podia dar confusão.
Tó-Zé (o nosso ou o outro), chamava-se. Olhavam os dois.
Tó-Zé (o outro) até achava divertido. E ia-se integrando.
Tó-Zé (o nosso) já se estava a passar.
Podemos sempre chamar-te Nogueira... ou Pereira Nogueira. Não podes dizer que não gostas…
Mas não deixo de ser Tó-Zé… nem de olhar quando chamam… o outro.
Com o tempo habituas-te… Tó-Zé…
Tó-Zé (o nosso), nem comentou. Ninguém se ia habituar.
E um dia alguém chamou
Tó-Zé! (o nosso? O outro?)
E nesse dia alguém perguntou
Qual Tó-Zé? (o nosso? O outro?)
Foi o Tó-Zé (o nosso) quem respondeu.
Só há um Tó-Zé. Mas se preferem podem chamar-me Nogueira. Ou Pereira Nogueira.
Mas continuámos a tratá-lo por Tó-Zé. De facto, nunca nos habituaríamos. E deixou de haver confusão. Porque não voltámos a ver o Tó-Zé (o outro).

Confusão, Excitação, Revolução e Canção num Abrupto Despertar – ou justificações para o casaco em estranho desalinho – sem que o carro ande 300 metros

“Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!”

“Estava a sonhar que estava a assaltar um carro!”
“Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!”

“Esta semana foi sempre até às 5 da manhã. Foi com a Tuna, foi com os amigos. Hoje ia ficar a dormir. Veio o telefonema do Amigo, "Vamos ao futebol?", já vai começar outra vez a revolução!
“Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!”

"Ó Sérgio!, Ó Sérgio de Viana!
Não descansaste sem a tua Ariana!
E o Outro, foi daqui para Guimarães, para ter a Sua cama!*"
“Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!”

*Proferido perante o “Outro” e a “Sua”

Granel das muitas acontecências que não devem ter lugar em 1974

- A Avenida da Liberdade (atenção, Pedro!) ser vendida aos talhões para construções imobiliárias. (Não haverá esse perigo, por enquanto, se vocês se portarem bem.)
- Serem usados foguetes silenciosos nas festas e romarias.
- Um sujeito não ser atropelado no seu corpo e nos seus direitos.
- Ter o seu passamento Inácia Coreto, a ilustre promotora de serões de arte.
- Manuela Fonseca mudar para a Colgate.
- A Rosa casar com o Xico.
- Os paralelepípedos amontoarem-se contra os poetas.
- Os executivos terem um pouco menos de energia e um pouco mais de bom senso.
- Os faróis da costa começarem a piscar para terra.
- Nuno Júdice publicar as suas Viagens Completas.
- Mário Henrique Leiria (um abraço, Mário!) beber menos gin-tonic!
- A força pública começar a usar, nas suas actuações, serpentinas multicores.
- Eusébio jogar com as botas de ouro que ganhou.
- Joaquim Agostinho dopar a sua bicicleta.
- As flores dizerem às abelhas: «Basta!»
- E, já que falei de abelhas, Fernando Lopes sair com outra longa-metragem.
- Amália Rodrigues lançar, no Estádio Nacional – e, se possível, para fora – o seu último disco de ouro.
- A nacional-caixotaria deixar de invadir as áreas urbanas, suburbanas e todas as que lhe são intermédias.
- A Televisão oferecer-nos um novo (renovado) Telejornal.
- Rodolfo Iriarte conseguir ter a secretária arrumada.
- O décimo terceiro mês ser logo a seguir ao décimo segundo ou logo antes do primeiro.
- Nixon vir a Lisboa para aumentar a sua credibilidade.
- Visconte começar e acabar “A morte em Beleza”.
- O Parlamento discutir e aprovar a Lei dos Fins.
- Uma produtora de filmes realizar a longa-metragem “A Tudo o Vento a Levou”.
- Os pianos, no âmbito de um contrato para a protecção da natureza, devolverem aos elefantes o marfim.
- Manuel Brito, da 111, abrir uma loja no Cacém.
-Os brasileiros que nos visitam deixarem de dizer que estão encantados ou emocionados por se encontrarem em Portugal.
- Os cultores da incivilidade meterem, em vez de ar, gasolina nas rodas dos seus carros.
- O “Expresso” sacudir os bandos de gralhas que nele pousam semanalmente.
- Lopes do Souto não escrever sequer de ouvido.
- Portela Filho começar a assinar Queiroz.
- Ruben A. publicar “A Retorre da Rebarbela”.
- A Antónia e o Rui Leitão porem todo o país a comer alcachofra.
- O “Cinéfilo” começar a publicar a fotonovela “Simplesmente Mário”.
- O Ritz abrir, no seu recinto, um parque de campismo.
- O Joaquim Botelho de Sousa comprar, para a sua colecção, o relógio da Estação do Rossio.
- O João Charters de Almeida abrir uma sucursal da Mancha nas Cortes, em Leiria.
- Certo locutor da rádio deixar de empregar expressões como “esta jornada revivalista” cada vez que põe a tocar discos de outros tempos.
- Os caixões terem melhor ar.
-A Marquesa de Arrobas lembrar-se (já não seria sem tempo!) da lei republicana que aboliu os títulos nobiliárquicos e passar a chamar-se Maria Teresa Eugénia Vitória da Silva Soares de Souza Rodrigues de Albuquerque e Menezes (Cortical)*.
- A Maria Aguiar deixar de ser uma simpatia.
- O rei Faiçal assinar um contrato com o Hergé para entrar nas histórias do Tim-Tim.
- O Gérard Castello-Lopes abrir uma nova sala de cinema num dos supermercados Pão de Açúcar.
- O José de Athayde deixar de gostar de cavalos.
- Os palestinianos terem a sua terra.
- Ruella Ramos apanhar a Mosca.
- O futuro deixar de ser o que, afinal, já não era.
- Cubillas ter saudades da Suiça.
- Brejnev vir assistir a uma tenta no Ribatejo.
- Os presos serem autorizados a irem a suas casas mudar de roupa.
- O ar ser, finalmente, mais leve que o ar.

*É pura coincidência.

Alexandre O’Neill, publicado n'"A Capital", a 28 de Dezembro de 1973