segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A Falta Sentida de RubiEsmeraldina

Um dia um de nós foi mal-criado.
Não interessa quem.
Perdeu as estribeiras, e num comentário chamou-lhe "puta".
Tanto pode ter sido um dos que costuma deslizar o teclado para a aseneira, como até um dos que nunca escrevia. Até pode nem ter sido o Amado da Amada Baixamente Ofendida pelas calúnias de RubiEsmeraldina.
A "Sensura" não chegou a tempo... se é que não foi dela a desbragadez de linguagem.
RubiEsmeraldina desapareceu.
Sem um lugar-comum, sem um "só enfia a carapuça quem quer", uma "dor de cotovelo" ou "de corno", um "querias mas é só para quem eu quero", ou uma referência à mãezinha.
Desapareceu.
Não voltaria.
Os ensaios ficaram pesarosos. E com frequência interrompidos com um desabafo.
"Não havia necessidade."
Sem que fosse preciso referir-lhe o nome.
"Perdemos a razão que podíamos ter."
Consciência pesada?
Até a Dona Elza acharia que não devia voltar a perguntar "Continuam sem saber quem é a Galdéria?"
Tristeza.
Sentida, chorada, cantada por cordas dedilhadas na procura de um refrão nunca explorado, há muito esquecido. Anos noventa? Fado Sueco? No início. No intervalo dos ensaios. Ao ir para casa.
Mas RubiEsmeraldina não voltaria.
Nem quando passaram seis vezes e três quartos, seis dias e três quartos sem qualquer mensagem neste blog.

With great responsabilities, comes great meals...


Onde se encontra a colher?

domingo, 16 de novembro de 2008

Prolonga-se o Encontro com a Estrela do Ar

Mas toco sem elmo e sem pauta!
Chegue-se!, Deixe cair o Queixo!
Expiro em Música pela Flauta,
O ar que inspiro num Beijo!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Do Legado de RubiEsmeraldina

...pois foi. ela um dia partiu.
E aqui se faz a resanha do rasto de embaraço com que o teclear longínquo dos seus dedos impregnou o bom-nome da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto no infinito espaço virtual.
Respeitando uma matemática e um horário que não conseguimos decifrar, RubiEsmeraldina atacou a cada 6 dias e três quartos, arredondado aos 5 minutos, em que nenhum tuno escrevia neste espaço, encarregando-se do preenchimento do vazio, a cada 10 horas e picos.
Aqui fica um apanhado dos textos que mais nos corariam as fauces.

- "Do Fofinho ao Entesoado - Propostas para Mascotes da Tuna" - continuámos sem perceber a preferência pessoal pela toupeira.
- Fotomontagens com sugestões de roupa interior para Vinicultunos.
- As insuportáveis sugestões musicais com o pop escandinavo por referência.
- Uma foto de uma parte sua, a nu, designada como "algo mais que um ombro" ... e o embaraço que isso trouxe a alguns sectores familiares mais conservadores.
- Enumeração que a todos embaraçou, das virtudes físicas de cada um dos Tunos da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto. Mas um ficou muito mais embaraçado do que os outros.
- A rubrica "Intervalo nas Biomédicas, Regresso aos WC da Minha Escola - Brincadeiras Precoces".
- A impertinente referência em tons pouco elogiosos à Senhora do Coração de um dos nossos Contunos.
- Sugestões para novos visuais para cada um dos Tunos da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto - que curiosamente não conseguiu embaraçar ninguém mais do que tinha feito um dos apontamentos anteriores.
- A constante designação de "Queriducho".
- Os "prontos", "tá-se", e "é assim"
- Aplicações de joalharia para Trajes Académicos.
- Outra foto de outra parte sua, sob título impublicável, com referências à inesteticidade da abundância de reminiscentes da pelagem corporal versus a sua hipotética utilidade no Frio Inverno Polaco.
- Uma indecente insinuação relativa à inclinação sexual de um proeminente lente da nossa Escola.
- Adulterações porcas de Poetas Que Nos São Caros.
- A explicitude da tantas vezes repetida: "Praxem-me".
- A abusiva apropriação da frase "São as Horas Que Eu Quiser!", sempre que o intervalo dos 6 dias e 3/4 ou as 10 horas e picos calhava a desoras.
- A opção por um cursivo intencionalmente efeminado, com sublinhados a cor-de-rosa-indecente que escolheu para desenhar as suas mensagens.
- O trocadilho desgostoso que envolveu Abelardo, rimando com facilidade os termos cavalo, cala, calo, fala , falo - Mas Abelardo, pareceu não se importar, pelo menos não disse nada.
- A incómoda sensação de ver escritas frases proferidas pouco tempo antes em ambiente supostamente íntimo.
- A intolerável justificação, sempre que lhe fugia o pé para a chinela "Desculpem, já estou meia-bêbeda!".

Celebração com Lamento

Chega tardio, em Novembro,
O mangerico que rima!
Em Junho a ninguém lembrou,
Que esta quadra nos redima:

Traz sardinhas o João,
Castanhas é com o Martinho
Faz-se no Inverno Verão,
Com Caldo, Rojões e Vinho.

domingo, 9 de novembro de 2008

Do Encontro com a Estrela do Ar

"Bom-Dia Senhor Astronauta,
Que Grande Prodígio é Este!,
O Senhor Toca Flauta,
Sem tirar o Capacete!"

sábado, 8 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Acerca das Amizades e Festivais tUNESCOs

"Extra, Extra!!!
Tuna actua em festival feminino e é convidada a sair após actuação extremamente pobre!" - Capa do jornal Destak.
Sr. do Vale indignado com notícia que acaba de ouvir, tosse duas vezes e reflecte sobre o assunto.
PêNô recebe a notícia com êxtase dirigindo-se aos Tunos mais próximos e perguntando:
-"Sabem alguma coisa em relação a esta notícia, Meus Tunos?"
-"Não, mas é triste. Terão ganho algum prémio..." - respondem os Tunos tristemente em unissono, mas continuando - "TóZé quando começa a época das vindimas?"
-"Isso já foi há algum tempo..." - PêNô indgnadissímo responde.
-"hummmm, não sabemos...digamos, não nos parece." - murmuram, sempre em unissono.
Continuaram, inquietados...