quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

"E assim passaram 10 anos", ou "A Giovanni D'Amore - um dia destes falo-vos nele"

“Clara tocava mal, fora de tempo e enganando-se em metade das notas, mas a mim a sua serenata sova-me a glória e o vê-la erguida em frente do teclado, com um meio sorriso e a cabeça de lado, inspirava-me uma visão celestial.”

De “A Sombra do Vento”, Carlos Ruiz Zafón

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Quem Fomos

Antes de nós,
Nada fora meu.
Antes do teu ventre, latejando
Entre os vincos da manhã
Sórdido, doirado, puro
Eu não sabia que as mulheres
Doem, ardem e ferem.

Antes de cada coxa tua
Fera feita de carne
Me ter envolto o pescoço
Eu julgava que todos tínhamos grandes planos.

Como um pavão coxo voei
E a penas e sangue
Colhi todas as amoras dos caminhos
Para coroar cada beijo.

Mas eu não sabia
Que as flores são um contrato
Com o outono
E que os frutos sabem, e despedem-se
Com as primeiras águas,

E eu não conhecia o frio.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" -XXXIV


No qual se demonstra o poder terapêutico das Águas Sagradas do Douro, no tratamento de afecções do foro Dermatológico, e temos a certeza, Respiratório também, pelo milagre do rejuvenescimento capilar, do caloiro saca-rabos, que assim dará razão ao TunoFundador, o Velho Cinderella, por não querer que ele ali se banhasse em estado de emporcalhamento, e do elegante Traje Académico, tecido, talhado, cortado, tecido e ajustado, exactamente por esta ordem, pela Alfaiataria Focas do Rio Douro, Guarda-Roupa Exclusivo da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto, que transformará o repelente caloiro saca-rabos...

Nota ainda para uma nota, a que os Tunos da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto deixaram ao seu caloiro, pedindo-lhe um último favor, o de que voltasse a pôr no lugar, aquilo que desarrumara durante a noite, a fim de que as más-línguas do lugar, não viessem a encontrar Torre dos Clérigos e Fontanário dos Leões junto ao rio, e a acusar injustamente a Tuna de coisas que não cometera, e, que, aproveitando a embalagem, e em nome da estética e do gosto pela experimentação, já que levara os Leões à Ribeira, já agora, porque não, se experimentasse o Cubo no Largo da Universidade. E ali se encontrariam.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" -XXXIII

"Em que o Tuno Fundador, o Velho Cinderella, dá parte ao caloiro saca-rabos de que está próxima a meta a que se propôs, bastando-lhe praticamente-quase-só mergulhar no Bom Douro e procurar o presente de boas-vindas, poribindo-o todavia contudo porém de mergulhar no imediato, e fá-lo veementemente, segurando-o pelo rabo a meio do salto, pois nunca a Vinicultuna permitirá que se conspurquem as Àguas da Cidade com fuligem de um rato queimado; em que o caloiro saca-rabos regressa à Praça dos Leões, para ir buscar o Fontanário, sendo fiscalizado no caminho pelo Zelozo Senhor Nogueira, Técnico de Execução de Tarefas da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto, que insiste em recordar as indicações de TóZé, Amigo de Tuna, "De Quatro, Caloiro, De Quatro"; em que se arranja ainda tempo para relatar o banho solene de purificação por imersão, e da autorização de mergulho no Douro concedida pelo Tuno Fundador, o Velho Cinderella ao caloiro saca-rabos, após minucioso exame de higiene e limpeza.

"Olha o Machico, tão lindo!", diz lá do alto o Tuno Genoval Fodido, abraçadinho à Sua Torre dos Clérigos

E o Magister, o Tuno Piça Quadrada olha para o relógio, e saindo do rio apressa os ConTunos, "Vamos, está na hora, já são quase as cinco da tarde!"
"Estás com pressa? Eu já estou cá fora há muito tempo.", responde, sequinho, o Tuno Inca, e ri-se para si.

Os Nossos Outros Valores XXVI

A Vinicultuna pratica a "música baseada na evidência"

domingo, 18 de fevereiro de 2007

Uma Ideia!!!

Enquanto lá estiver este Papa faço greve.

Um Lamento

Vem aí a Quaresma...

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" -XXXII



Do Engenho que o Tuno Genoval Fodido artilhou, e disfarçou na forma de “tarefa irrealizável”, para amparar a queda do nosso caloiro saca-rabos, e que foi pegar nas palavras do Magister Piça-Quadrada, e desenvolver o conceito, decidindo que se a Piça-Quadrada aprazia ver a Lua, a ele mais se lhe dava rever a Pérola do Atlântico, e que a única forma de o fazer seria levantar-se a Torre em peso, e levá-la para o Rio Douro, pois só dali, com o espelho do mar à frente, se pode ver, não só a Madeira, mas melhor do que em qualquer outro ponto do globo, a ladeira do Machico; de como, aproveitando a cinética da queda aproveitou saca-rabos para colocar a Torre ao ombro, e de como aproveitando a inércia de ter a Torre ao ombro, aproveitou saca-rabos para pousar pés em terra-firme sem arrebentar as almofadinhas das patas; e de como quando, iniciara saca-rabos a marcha lenta, mas firme e initerrupta pelas ruas íngremes do Porto abaixo, penitente de uma alegre procissão de músicos, mimos e encantadores de animais, logo intitulada “a Vinicultuna vai a Banhos – Danças com Tainhas” - o título foi, só podia, do Tuno Chiclete, ou do Tuno Grande Morsa, ou do Velho Cinderella, ou de um dos outros, se viu forçado a suster, ao ouvir novamente o Tuno Genoval Fodido – sim também podia ter sido dele o título da alegre procissão – lendo com voz afectada, as ordens escritas do TóZé, “DE QUATRO CALOIRO – houbelá – PÕE-TE DE QUATRO”, o que, diga-se em abono do bom-senso é uma inconsciência, porque ã Torre dos Clérigos de pesada, lhe podia deslocar um elo das costas, e sem pensar duas vezes, ajustou o peso ao lombo, e quase sem deter a progressão, assumiu o quadrupedismo.


E tão alegre ia a procissã que ninguém se lembrou de parar perguntar, “E porque não está aqui o Tózé?, ou o Senhor Nogueira?”.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Série de Ouro - 1º Decénio - IV

"Vinicultuna: 10 anos entre o Amor e o Grotesco."

"Vinicultuna: 10 anos nem a Leste nem a Oeste do Muro de Berlim."

"Vinicultuna: 10 anos com a conviver com a mágoa de juntar troféus, sem nos podermos fotografar em formação de Tuna todos nús só com os Discos de Ouro a tapar as vergonhas, porque o José Cid teve a ideia primeiro. Que Grande Maluco, Bem-Hajas, José Cid."

Drunk Old Sailor's Song - From Galapagos Sea - a Poética da Vinicultuna inicia a Diáspora

3 wine bottles under my feet
5 beer bottles under my head
Dry cabin, I'm damned thirsty
Opened a bottle, 'nd climb to deck

Hear sea stories, glass goes deep
Another swallow, Sing my Fate
Count the stars, & another taste
When I finish, I fall a sleep

(...one by one, all bottles disappear... one by one, everytime we repeat, everytime we return from the deck, there will be one bottle of wine, one bottle of beer less, until...)

Any full bottle wine under my feet
Any full bottle beer bottle under my head
Dry cabin, I'm damned thirsty
Without bottles why should I go up on deck?

Old stories end is changing nothing
With Dry Throat, singer becomes shine
The stars number still on my mind
[BUT... THERE'S ANOTHER...LIGHTHOUSE! LAND HO!]
The quay has always good Wine.

Do Mar das Galápagos – Bonita Canção de Marinheiros Bêbados - a tal que eu andava a escrever - inclui notas explicativas do autor

Três Garrafas de Vinho aos meus pés, 1,2
Cinco Garrafas de Cerveja na almofada,3
Camarote abafado, que sede danada
Abro uma vou bebê-la para o convés

Ouço histórias, bebo um copo
Mais um golo, canto o Fado,
Conto estrelas, trago a trago,
Quando acabo, vem o sono.

Duas garrafas de Vinho aos meus pés 4
Cinco Garrafas de Cerveja na almofada
(...)
Ouço histórias...
(...)
Duas Garrafas de Vinho aos meus pés
Três Garrafas de Cerveja na almofada
(...)
Ouço histórias...
(...)


Sem Garrafas de Vinho aos meus pés
Sem Garrafas de Cerveja na almofada
Camarote abafado, que sede danada
Sem Garrafas, para que serve o convés?5

Das histórias sei os finais
Goela seca, cala o cantor
As estrelas conto-as de cor
Mas... há mais uma... [UM FAROL! TERRA À VISTA]Há sempre Vinho no Cais.6


1- O número 3-5, tem origem numa divertida história verídica, ou seja, é uma conta certa, um número redondo, por assim dizer.
2- Em virtude da proporção exacta 3-5, ter sido abençoada pelo deus Neptuno, e pelas Tartarugas das Galápagos, a letra da canção não admite que este equilíbrio seja quebrado. Por uma questão de respeito. No entanto, quando a cantarmos, e por causa da Tradição Oral, devemos adaptar a cantiga ao número de frascos cheios, que façam parte dos Nossos Valores. Eu até apreciaria, por uma questão de métrica silábica (como o Camões), por ser mais engraçado, e porque gosto mais, que, em vez de Vinho e Cerveja, só tivessemos garrafas de vinho aos pés e na almofada.
3- Você sabia que, na letra original, em vez de “almofada” com “danada”, o autor rimava, “cabeça”, com “depressa”, mas agora acho que está melhor.
4- Cabe aos cantores decidirem por onde começam a beber. Até podem decidir beber mais do que uma garrafa de cada vez que vão ao convés. Claro que no fim, as contas, têm que bater certas.
5- É neste verso de desespero, que se distinguem os Velhos Lobos de Mar, dos Grumetes. Enquanto estes últimos chegam a esta estrofe, esforçando já os olhos na escuridão, tentando vislumbrar uma linha de terra, os primeiros, trocam piscares de olhos entre si, e, à sucapa, assaltam a Garrafa de Rum do Capitão.
6 – A parte a letras maiúsculas, deve ser gritada por alguém, que não o cantor principal, que ao ralenti, termina a melodia com a letra em tamanho normal.


Muito bonita, não é? Continuo é sem saber se se pode considerar poesia ou não.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Série de Ouro 1º Decénio - III

"Vinicultuna: 10 anos sem saber as horas."



"Vinicultuna: 10 anos ou 120 meses ou cerca de 480 semanas que dá uns 3300 e tal dias, mas horas... continuamos a escolher as que quisermos."



"Vinicultuna: 10 anos a espera que deixe de chover para podermos ir jogar futebol nos leões, porque às vezes apetece fazer algum exercício e dizem que até é bom para o coração, mas mesmo que chova, ainda assim, vamos na mesma."



Um Lamento

Não sei se posso chamar "Poesia" à Canção de Marinheiros Bêbados que estou a escrever.

domingo, 11 de fevereiro de 2007

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" -XXXI



Em que os Tunos da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto começam a sentir uma certa nostalgia pelo caloiro saca-rabos, porquanto está cada vez mais próxima a hora em que este se esborrachará contra o granito-bruto do solo do Porto, e percebem poderem estar-lhe afeiçoados, e por estas e por outras, que se seguirão no seguinte, o Magister Piça Quadrada, com o Coração de Homem Dado Aos Romantismos a pulsar ao ritmo da dimensão da perda antecipada, encontra precisamente na Amor, a forma de aplacar um pouco a Lei da Gravidade; de como o caloiro saca-rabos durante a queda se agarrou à Torre dos Clérigos para, aproveitando a aceleração a inclinar por forma a que os Tunos da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto, do sítio onde estavam pudessem ver a Lua e acompanhar a precipitação do seu pupilo, sem terem de sair do sítio;de como o Magister Piça Quadrada o ajudou, dando cá em baixo um jeitinho com o ombro.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

Série de Ouro 1º Decénio - II

"Vinicultuna: 10 anos a rebolar na relva."

"Vinicultuna: 10 anos ao serviço do próximo."

"Vinicultuna: 10 anos a observar plutão a olho nu."

Série de Ouro 1º Decénio - I

"Vinicultuna: dez anos a cavalgar nas pradarias."

"Vinicultuna: dez anos de pena suspensa."

"Vinicultuna: dez anos a andar á roda."

Série de Ouro 1º Decénio - Prólogo

Mais uma série (desta vez totalmente grátis!!!) para os frequentadores deste muro-pintado-de-branco-eletrónico (vulgo blogue) onde a Vinicultuna gosta de esgatafunhar.
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Pretende-se comemorar os 10 anos desta nobre instituição (vulgo tuna) através de uma serie de slogans alusivos a tão memorável acontecimento.
Os slogans poderão ser sugeridos pelos tunos, donzelas, informadores, amigos, relações-publicas, donos de restaurantes, sopeiras, fans, lixeiros, inimigos, curiosos, talhantes, caloiros e animais de estimação da Vinicultuna.
Serão posteriormente eleitos os cinco melhores e os cinco piores, num total de dez. Estes slogans serão então expostos no átrio de Biomédicas, todas as primeiras terças feiras dos meses sem "r".
Proceder-se-á também a um sorteio entre estes dez, em que o slogan vencedor passará a figurar em todos os documentos oficiais, comunicados, despachos e papeis timbrados da Vinicultuna, por um periodo não inferior a treze meses, duas semanas e cinco dias.
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Alguns dos slogans deverão incluir as seguintes palavras: moelas, josé cid, espanador e plutão.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" -XXX



Em que ao longo da queda do caloiro saca-rabos ao longo dos longos metros da Torre dos Clérigos, aumenta o espanto dos Tunos da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto, e a par do espanto o entusiasmo, e sabendo-se quão grande pode ser o seu-dele entusiasmo não espanta que seja Neste que se relata a intervenção enérgica do Tuno Grande-Morsa que, sem que as Férias nas Biomédicas, ou um Regresso Recente ao Recreio da Sua Escola o pudesse prever, regrediu à sua meninice, amarrou um atilho à cauda do caloiro saca-rabos, e, qual papagaio de papel, correu com ele as ruelas do Porto; onde se arranja ainda espaço para contar que, alguma vez teria de ser, a estarolice do Tuno Grande-Morsa iria dar mau resultado, e este foi, não o ser atropelado, isso é muito difícil, mas o ter embarrado o cordel num fio de electricidade, e de como volta o povo a ter razão, “Há males que vêm por bens”, e se os primeiros já se sabe quais foram, e foram para o caloiro saca-rabos, os segundos aproveitaram, estava-se bem de ver, Finório e de Olho como é, ao Tuno Inca, que aproveitou o furo, para com umas luvas isolantes, correr como falso-lento que é à Boa-Terra de Armamar, com a Nova da Electricidade, e de lá voltar com o Tinto enVelhecido.

“Aguenta aí, Saca-Rabos”, ouvia-se o Tuno Inca gritar, margens do Douro acima.
Ao Tuno Grande-Morsa, Morsa Grande e Resistente, claro que não aconteceu nada.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" -XXIX


No qual se prossegue o relato da longa queda do caloiro saca-rabos abaixo da Torre dos Clérigos, sendo esta uma das partes mais divertidas do percurso, uma vez que foi aqui que o Tuno-Honorário Mineteiro se lembrou de pedir ao caloiro saca-rabos que se multiplicasse, e todos sabemos que viajar sozinho não tem piada nenhuma, salvaguardando-se no caso dos Tunos Fodido e Honorário-Mineteiro, que preferem a solidão na estrada, e talvez um dia se juntem os dois, já se disse um dia nestas páginas, e portanto, e portanto neste troço da Torre, o caloiro saca-rabos contou com a companhia de si próprio, de si próprio e de si próprio, aproveitando os quatro para trocar experiências de viagens, enviar cumprimentos à família e para executar uma bonita coreografia de sapateado, que o Tuno-Honorário Mineteiro registou na sua câmara de vídeo, quiçá para utilizar já no próximo Musical da Tuna; em que aproveitando-se do facto do quatro ser um número redondo, o Senhor do Vale, solicita a presença das alimárias, na corridinha de estreiar do seu novo trenó vermelho;

"Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!", ouviu-se, e nós abemos, que só podia ser o Senhor do Vale.

Mas tu não apareceste, menina, na paragem de autocarro, porque, disseste, estavas muito longe de casa.
Onde andas agora?

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" -XXVIII


Onde, com o eco do grito "nããããããããããããããão!" do Tuno Água-Benta por fundo, se descrevem as peripécias do caloiro saca-rabos nos primeiros metros da sua queda abaixo da Torre dos Clérigos, e que foram, o ter de abrir as suas últimas garrafas de vinho, e despejá-las como quem enche uma malga a partir de um jarro, na boca do mesmo Tuno Água-Benta, ao tempo que este calava o grito "Nãããããããão te atrevas a desperdiçar desse líquido", seguindo-se, por sugestão do Tuno Chiclete, que é quem se lembra sempre destas coisas divertidas e com o argumento inabalável, de não sujar as ruas da Nossa Cidade, a primeira exibição pública, e logo num palco maior, da arte do malabarismo, com uma boa meia-dúzia de porções bem moldadas do seu próprio cócó, libertadas a par da coragem, logo que sob suas patas, o granito do parapeito da Elegante Torre, deu lugar ao vazio.

"Que Bom, pensava o Tuno Água-Benta", saboreando o Bom-Tinto.

"Tem talento, sim senhor", "mas daqui até às 5 da tarde, que é quando acaba a noite, ainda vais ter muito que malabarar", pensava o Tuno Chiclete, sempre a gozar."

E o Tuno Honorário Mineteiro, no seu canto a pensar que podia aproveitar o número, para o Grande Espectáculo, Vinicultuna de Biomédicas-Circus.

A Ementa Da Semana



Tarde, mas veio.

Vinicultuna... dez anos de experiências.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Quebra-se a Indefinição: Do Estadio Actual da Vida do Tuno Honorário Mineteiro

Vidente-Alegre-Que-Só-Diz-Palavrões

Dos Estadios da Próxima Vida do Tuno Honorário Mineteiro

1º estadio - Cachorro-Vidente
2º estadio - Cão-que-Abana-a-Cauda-Vigorosamente-e-Salta-em-Duas-Patas-para-Lamber-a-Cara-a-Qualquer-Desconhecido
3º estadio - Rafeiro-de-Pêlo-Gasto-e-Sarnento-que-Rosna-Rosna-Mas-Não-Morde