domingo, 25 de setembro de 2005

Ensaio geral

Todos os tunos e caloiros de tuna devem estar na praça dos Leões, com os respectivos instrumentos, a postos para começar um ensaio às 21h em ponto na Praça dos Leões, este domingo.

Cumprimentos

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Habemus Millis

Já temos visitante 1000!
Será que fui eu e não dei fé?

Grandes Frases - XII

"Cada vez mais gosto desta puta desta Tuna"

de um Anónimo da Tuna, que eu acho que então se chamava Rhu-ânus, então caloiro de Tuna, em epíteto de suplemento - também conhecido por excremento - da revista "I"

CORRIJO - A FRASE É DO TUNO CHICLETE, como honestamente, reconhece Maximus Morsae, ontem Rhu-ânus.
Tem carácter, tem carácter.

domingo, 18 de setembro de 2005

Mitologia da Tinto III - Minetauro




"Ao acordar achou-se só, e agrilhoado.
O seu pensamento voltou-se para os outros. Julgou-os mortos ou também condenados ao degredo eterno. Então seria o fim? Não teria escapado mesmo ninguém?
Lamentou-se. Chorou.
E só depois se voltou para si. Condenado à masmorra, aos ratos, à humidade.
Nunca mais as tardes de sol à sombra, com amigos, música, donzelas e vinho. Nunca mais o sabor salgado da escorricha das moças, se juntaria ao adocicado amargo do Tinto na sua língua tão-sensível-tão-musculada. Nunca mais a roda dos companheiros, cantando em círculo o novo sucesso do que haviam baptizado de Minetaurus - Mineteiro Pai - Taurus da Mãe.
E então, naquele esforço que sempre tenta encetar o pensamento que sucede ao pranto, os olhos arregalados ainda não completamente enxutos das imagens invocadas, começou a formar-se a solução...
"he...he...he...he..." Mineteiro esforçou-se por se concentrar "he...he...he...he..." Mineteiro já quase de olhos enxutos fez mais um esforço "Ploch!" caiu um cagalhão, e Mineteiro disse "Caralho! É isso!"
E então curvando-se sobre si mesmo, fez aproximar todas as suas extremidades, à custa das costelas partidas, de imagens de curvas perdidas. E aplicando a sua arte a si mesmo, promoveu o congresso do seu leite-de-bovino-guerreiro, com os óvulos arredondados que as moças aveludadas haviam depositado com um suspiro nos cantos e covinhas da sua língua, aquando da sua visita.
E durante as semanas seguintes do seu cativeiro, mesmo quando subjugado à dor, à tortura, e a uma crise de espilros, Minetauro não abriu a boca. Não porque tivesse segredos a proteger. Mas porque o quentinho do seu silêncio, incubou durante semanas a Progérie da Vinicultuna"...

...do "Livro da Prisão"

A Vinicultuna em 2005

*AhahaAHHAhahaHAHahAHAHAHah*

Texto para oa Agenda do Caloiro.AE

Vinicultuna de Biomédicas – tinto
(ou como perder todo o couro cabeludo em menos de uma semana)

Assim, sem se preceder por nenhum tipo de agoiro, a não ser uma ligeira náusea em meia dúzia de funcionários do Estado Novo, uma amálgama de gente de fardas academiformes entrou por ali a dentro e, retirando os gorros numa vénia, apresentaram-se. Ninguém se lembra muito bem do nome porque, além do 78 estar a passar na cordoaria a 130 km/h, a sala estava vazia. Só um veado embalsamado que agora já nem sequer está lá porque uma vez a Deolinda entornou-lhe sem querer um balde de lixívia nos cascos ao ponto da peça ter perdido qualquer interesse anatómico ou pedagógico que alguma vez possa ter tido. No entanto, e já na maca a caminho do Sto. António, o cervídeo sussurrou: “parece-me ter ouvido que os moços se chamavam pluricultura de biomédicas traço afeganistão”. O nome permaneceu incólume durante 3 ou 4 eras para ser adulterado nos fins de 1996 para Vinicultuna de Biomédicas – Tinto, por um bando de badamecos no piolho, um tasco ao lado do colégio onde na época estudavam (ou leccionavam [?]).
Desde então têm-se dedicado quase exclusivamente à prática da magia negra, exceptuando o Tó-Zé, que utiliza a magia verde. Encontram-se regularmente às 4tas feiras à noite para desafinarem os instrumentos e no resto da semana assaltam carrinhos telecomandados a crianças com mais de 23 anos e lançam piropos inocentes a raparigas culpadas pela dor, pelo vinho, pela vida, afinal.
Raramente são vistos a chorar pelos motivos certos. Costumam antes utilizar o riso para afugentar a tristeza de outras pessoas, chegando quase a consagrarem-se como fanfarra musical de eleições e funerais, não tivessem sido corridos a pontapé de uma câmara ardente lá para os lados de Vila-Pouca-de-Aguiar. Relativamente ao choro, guardam-no mais para o Outono, ou qualquer outra reunião de condições que acabe com as folhas a caírem das árvores.
Basicamente são uns bons rapazes que gostam de boas raparigas e poder beber uma boa dúzia de seven-ups com a malta do colégio assim ao fim dum dia de aulas. Adoram dar festinhas a cães e meter a língua na máquina de fazer rocas de açúcar. Detestam cheques pré-datados e raparigas que não façam arranjos de costura. Gostam mais ou menos de passear de barco e esperar pela sua vez na fila do banco. Desgostam mais ou menos de serem chamados à atenção e de meter o nariz onde são chamados.
Desde os primórdios até ao verão de 2005 reuniram 0 medalhas de ouro e 1 corridela de pano no Tetro Sá-da-Bandeira, mas nunca se gabam disso nas reuniões do condomínio. Nenhum dos membros tem filhos com o mesmo último nome, nenhum deles usa água-de-colónia, nenhum deles estudou sapateado, nenhum deles tira os sapatos antes de subir a palco ou maca.
Todos eles se apaixonam facilmente por uma donzela que venha a janela, todos eles adoram deixar cair objectos à beira de umas boas mini-saias (ex: secção de roupa de senhora dos Armazéns Marques & Soares), todos eles fazem sapateado em palco, todos eles sabem construir tipis e totens, caso necesário.
Em caso de interesse ou desinteresse, ligue o 93876783X ou o 93876783X, respectivamente. Para outro tipo de situação, dirija-se a qualquer casa de banho pública com mais de dez anos,

P’la direcção de Apoio ao Cliente
___________________________h^»

Nota: Texto feito pelo Joel. Depois de enviado e já estando toda a edição na gráfica, por curiosidade, telefonei para o número (que estava completo) para me certificar que não pertencia a ninguém. E qual o meu espanto, quando começa mesmo a tocar, e o "sr." me tentou entretanto já contactar 3x? Fica pra memória :)

sexta-feira, 16 de setembro de 2005

Do Grande Livro da Vinicultuna e dos Animais II

"A Vinicultuna é um grande Tubarão verde que não se alimenta de peixe"

"A Vinicultuna é o Tubarão-Baleia"

"Os cães ladram e a Vincultuna uiva"

"A Vinicultuna foi criada por Gansos da Califórnia"

Da noite anterior

Acordei ás oito da manhã. O sol já ia alto, mas o bulício da cidade apenas começava. Estiquei-me, desenrolei-me da capa. O Senhor do Vale já lá não estava, tinha compromissos urgentes em Braga. Ele não tem propriamente a nossa vida... Os patos nadavam no lago em círculos, mais ao menos elípticos. A cabeça não me doía, mas as costas não estavam tão bem tratadas. Os dois jovens resistentes que me acompanhavam dormiam ainda o seu sono livre e descansado. Ergui-me, sacudi o pó, lancei a guitarra ás costas. E, com a sensação intíma de dever cumprido, pensei que era altura de ir para a cama.

Grandes Frases XI

"Dá-me o teu amor Biomédicas"
António Simões Do Vale

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Do Grande Livro da Vinicultuna e dos Animais

"A Vinicultuna é Amiga dos Animais"

"À partida a Vinicultuna é amiga de TODOS os animais."

no entanto

"Há animais que são piores do que as pessoas."

"Pelo que, a Vinicultuna pode deixar de ser amiga de alguns animais, em função do seu comportamento"

"A Vinicultuna tem em sua posse provas irrefutáveis que demonstram que as fábulas que povoam a imaginação populo-infantil se passam no futuro, "No tempo em que os Animais Falarem"."

"A Vinicultuna está envolvida no desenvolvimento do ramo das Ciências do Comportamento e Sociologia que defende que a evolução do Homem passa pela imitação e adaptação progressiva do ethos animal."

da Editorial Araújo, de quem mais poderia ser?

Os Nossos Valores XIII

"A Vinicultuna é Feliz."

"A Vinicultuna não considera o sexo "Uma Coisa Porca"."

"A Vinicultuna não precisa de andar a apregoar a sua qualidade, mas apenas de andar a apregoar."

domingo, 11 de setembro de 2005

Os Nossos Valores - Perdidos e Achados - Desígnio de Tuna

Onde está o CAderno de Tuna da Digressão a Coimbra?
A última vez que o vi foi na casa muito suja, com sacos de lixo esvoaçados por moscas na cozinha, do Tuno Chiclete, sita à Rua do Carvalhido, no Porto, por data do Regresso da mesma Digressão, no dia de abertura do Campeonato da Europa de Futebol de 2004.
Creio que é um desígnio de Tuna enconrá-lo.

Dão-se alvíssaras a quem trouxer informações úteis, e v.q.p.r.d. q.b. a quem o recuperar.

Os Nossos Valores - Inventário

Minetum Expertis, Tuno Honorário da Vinicultuna de Biomédicas Tinto declara que possui em ambiente de Tuna :
- Uma flauta de bisel de plástico branco, como são recomendadas nas aulas de Educação Musical
- Uma Capa Académica
- Uma muda de cuecas de entre os vários pares que tem em casa, que transporta no bolso ou enrolada na capa. Destaca um par às riscas azuis e brancas, umas outras azuis marinho, com uma mancha branca provocada por lixívia.
- Duas ou três esferográficas pelas quais zela como se fossem o seu bem mais precioso, para que não lhe aconteça ficar sem nada para fazer, sem nada que escrever
- Uma pasta académica, ou em alternativa uma pasta vermelha não académica, que ele diz ser o estojo da flauta como pretexto para a poder usar, só que não é, onde guarda folhas de papel, algumas das quais de rascunho, porque é amigo do ambiente.
- Roupa decente, variável.
- Uns óculos que também usa na vida de futrica, e dos quais depende para a deambulação segura.

Férias nas Biomédicas, Regresso ao Recreio da Minha Escola - Jogos e Cantigas da Nossa Infância - IV

Um Jogo - "Estrelinha Cai-Cai"

Este jogo, do género "Partida", enquadra-se perfeitamente na salutar tradição académica do "Gozo ouTroça". Na dificuldade de o integrar no hipotético quadro competitivo de umas Olimpíadas de Jogos Tradicionais, já aqui propostos, atrevo-me a sugerir, que uma "Estrelinha Cai-Cai" fosse executada durante a Cerimónia de Abertura de todas as edições daquele evento, como símbolo da União e Partilha entre os Homens.

Terreno de Jogo - Qualquer recanto, nas traseiras da escola, suficientemente resguardado dos olhares de curiosos dada a solenidade da cerimónia, e do contínuo da escola, mas arejado para permitir a dissipação dos fluidos.

Participantes - Elemento Central - ou Estrelinha, é escolhido por unanimidade pelos colegas mais travessos. Invariavelmente o Elemento Central tem a particularidade de se salientar fragilidade física, ingenuidade, e labilidade emocional que o tornam vítima preferenciais de patifarias e brincadeiras ousadas.
Deve permanecer no Centro da Estrela, rodeado pelos colegas. Deve ostentar uma camisola à cintura , e uma venda nos olhos. Deve elevar os braços ao céu, e repetir a cantilena "Estrelinha-cai-cai, Estrelinha Cai-Cai".

As pontas da Estrela - Dispostos em círculo em torno do elemento central, devem ajudá-lo numa primeira fase a invocar a Queda da Estrela, acompanhando-o em coro no Cântico "Estrelinha cai-cai, Estrelinha cai-cai".
Numa segunda fase, surpreendem o elemento central, com a concretização da queda da estrela. Sem deixarem de cantar, levam as mãos braguilha, desabotoando-a, e, todos à uma, apontam os pirilaus, e urinam na direcção do Elemento Central. Devem afinar o jacto por forma a atingir a camisola disposta pela cintura, por forma a ensopá-la bastante, antes que
o amigo seja avisado pelo ruído, odor ou tacto de que está a ser alvo de uma trapaça. Nessa altura, todos à uma, os idealizadores do convívio devem celebrar as lágrimas do surpreendido com o grito de júbilo "Caiu!"

Técnicas de jogo - Aqueles mais hábeis na arte de manusear o mangalho podem atestar a autoria da partida, assinando o seu nome com urina, nas costas do infortunado.
O segredo de qualquer desporto colectivo está na coordenação de todos os elementos da equipa. O responsável pela partida deve assegurar-se que todos os companheiros se dirigiram às bicas do recreio ou às torneiras dos lavatórios que funcionarem, e ingeriram água em quantidade suficiente para iniciarem a execução da farsa, de bexiga cheia.
O Elemento Central, deve ser induzido, sob pretexto que a imaginação das crianças não terá dificuldade em inventar, a beber também ele algumas golfadas de água. No domínio deste ponto está a destrinça entre os verdadeiros Mestres de "Estrelinha Cai-Cai", e os jogadores medianos. Aqueles, são os que conseguem que o Elemento Central solte urinas e não apenas lágrimas como desenlace triunfal .

Regra Opcional válida para Jogadores Experientes. Aqueles que pelo infortúnio escolar se destacam dos colegas pela idade, e em virtude das alterações hormonais induzidas por esta, puderem chamar a si mesmos Homens, podem optar pela masturbação em lugar da micção, conseguindo a admiração dos companheiros se conseguirem ejacular, no momento em que "à uma" soa o grito "caiu".

Uma Canção:
Quim, Quim, Quim,
Há tantas formas de cagar,
Quando sai um Cagalhão,
Fica logo a fumegar

(Vou já cagalhão! ... pshhhhhhhhhhhhhhhhhhhh)

Os Nossos Valores XII

"Os Tunos da Vinicultuna devem ter presente que às vezes são seres limitados."

...adaptado de Maximus Morsae, quando requestado por Cinderella, em noite de Tuna - para que não se perca nos limites da nossa memória.

Os Nossos Valores XI

"A Vinicultuna descobriu o forno Micro-Ondas, inventou a teoria da Relativiade Geral e deduziu o molho de Francesinha."

"A Vinicultuna sabe que a Lua brilha com luz própria."

Grandes Frases XI

"Música, eu nasci para a música."
José Cid

Noticias do Araújo

"Leça do Balio, mais concretamente o Araújo, encheu-se de cor, alegria e devoção no passado domingo com a realização da majestosa procissão em honra da Nossa Senhora dos Remédios. Crianças, adultos e idosos saíram, uma vez mais, à rua para ver passar os andores e adorar toda a sua envolvente. Trata-se de uma romaria com mais de cem anos que teve como pontos altos a realização da missa solene durante a manhã e a procissão, percorrendo algumas artérias da freguesia de Leça do Balio.Todos os anos esta celebração atrai milhares de pessoas. A procissão começou a sair da igreja de S. Pedro de Araújo passavam trinta minutos das cinco da tarde. Era bem visível nos rostos da população presente todo um sentimento de curiosidade e satisfação ao ver passar os andores.A organização destas festas não é tarefa fácil. Quem o afirma é Manuel Pinto, da comissão de festas. “A organização é sempre difícil, mas tudo se faz”, confessa adiantando que não estão a perder tradição e pede que nunca sejam piores.Considerando a procissão como o ponto alto a nível religioso considera que atrai muita população à freguesia. Da mesma opinião é o presidente da Junta, Francisco Araújo, ao considerar que é uma tradição consagrada e enraizada que as pessoas vêm alimentando há muitos anos. “Todos os anos a freguesia brilha e prepara-se para receber os forasteiros. Por outro lado, defende que, como tudo, tem altos e baixos. “Tem aumentado no seu povo e nos seus forasteiros e diminuído nos seus divertimentos comerciais, mas a festa é religiosa e não comercial”, defende. A tradição tradição mais que centenária que começa por um acontecimento do carvalho santo que ao deslizar por um talude se manteve em pé. O facto de brotar em fonte fez com que as pessoas considerassem um milagre. Surgiram assim as águas milagrosas e como a fé é que salva essas águas curavam feridas. Os jornais da época já ‘diziam’ que as águas eram comercializadas no largo do Araújo para curar doenças. Duraram algum tempo e atraíram muita população. Porém, foi criada a festa em Honra da Senhora dos Remédios e como o carvalho secou mandaram fazer a imagem da Senhora dos Remédios. Assim começou a ser venerada no largo do Araújo, apesar do padroeiro ser o S. Pedro."
in "Araújo Hoje"

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

Os Nossos Valores X

"A Vinicultuna é um mal necessário."

do fim da noite III

...ler e reler este blogue, esta tuna, do ínico ao fim. Interpretar todos os assomos das correntes niilistas, das correntes realistas, das surrealistas, das anarquistas, das modernistas, das neo-classisistas e das marítimas. Tentar perceber os paradoxos ímplicitos e os gratuitos, admirar a verve bem pensante, verificar a alternância e varieadade de estilos, de formas, de métrica, de vocabulário, de sintaxe, de semântica e de hermenêutica. Distinguir a realidade do sonho e o sonho da surrealidade. Lembrar as personalidades de cada um de nós, os nossos actos, os nossos valores. Escutar a nossa musica. A música de cada um, e a música de todos. Procurar um sentido de tudo isto. Uma linha condutora. Um ponto de contacto.
Encontrado: o Amor. No fundo, somos pouco mais que românticos...

Os Nossos Valores IX

"A Vinicultuna entende que definir algo como impossível é pouco prático."

A quem interessar

Alguns de vocês estarão interessados em conhecer este site, acho eu. Divirtam-se! (Agora é que este blogue vai ficar com fama negativa...)

terça-feira, 6 de setembro de 2005

Os Nossos Valores - APELO

Aguardo com urgência pela formulação de Valores que já existem no Inconsciente da tuna, que já ouvi em noites mágicas na boca de alguns de nós, e que definem dentro da Tuna os conceitos "proibido", "impossível",e "ser limitado" .