segunda-feira, 15 de maio de 2006

Copos vazios

Foi uma semana de copos cheios de cerveja e lágrimas, umas mais exteriores que outras, umas mais felizes que outras, e algumas mais inconscientes que outras, mas sempre vertidas e nunca retidas. Barracas decrépitas, sem arquitectura ou engenharia que as safasse, encostavam-se a mim, cambaleantes e vomitadas. O som lutava pelo silêncio fora sem intenção nenhuma de fazer sentido, e esmagava o resto de bom senso que a cerveja me ia dando.
Acabou. Aos pontapés, acabou. E os copos, agora vazios, ficaram lá... sozinhos.