segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

googling "António Simões do Vale"

"[coisas que ouço]
- Médicos de família e Cardeais. Eu sou o rei de Portugal António Simões do Vale, os nossos avós, os reis de Portugal, General Salcedo Cabral, General António Simões do Vale da Segunda Secção, Guiné, nação mais civilizada do que qualquer nação da Europa, a riqueza da monarquia portuguesa e somos os mais pobres de Portugal, fui General em Braga que tem a mais bonita Igreja de Portugal e do Mundo, Braga, Bracara Augusta. Viajei por todo o lado e estive com os negros. Cardeal Baptista Costa Melo Santos do Porto, General Augusto dos Santos Correia todos mortos. Vi-os mortos. Vivam os mortos que mais portugueses não podiam ser e nunca voltaram a Portugal, nação a morrer. Fiz a guerra. Sou o rei de Portugal. Eu sou Portugal.
- Cale-se, estamos doentes!
- Eu sou Portugal, eu estou mais doente!"

de "Beluga", em "Belogue",
(que justifica um regresso bem mais demorado)

NOTA - foi neste registo que, há muitos muitos anos, me chegou a poesia de António Simões do Vale. Num corredor de autocarro, entre a Praça da República e o Amial. Repetidas vezes.
Então, não travámos conhecimento. Muito menos esta Grande Amizade. Foi antes da Vinicultuna... que como se sabe, torna as pessoas felizes.

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