quinta-feira, 28 de setembro de 2006

Dos Tempos de Andarilhos

Voltando-se para o carroça, sob cujo rodado, identificara o ruído de peso-vivo ajeitando-se em palha fofa, convidou:

"Sai! Porque não te levantas e nos acompanhas, em vez de ficares a salivar de boca aberta a ouvires as nossas histórias?"
"Mas como se os meus pés nunca pisaram erva que não fosse molhada pelos ribeiros e orvalho deste vale? Se nunca pulei o muro que aquela serra além representa?
"Óptimo! Serás o nosso guia."

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