quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Da Manhã

acordar com a garganta seca do dia de ontem
quatro horas entredormidas e o mundo a andar á roda
de sono e sonho e embriaguez, madrugadas

(o teu sorriso a esvoaçar por entre as águas
a arrancar penas do meu peito que voam sem asas
por entre os teus dentes brilhantes a beber fundo,
os primeiros dias)

Sem comentários: