terça-feira, 27 de junho de 2006

Ontem foi um dia de sorte - XVI

Com os saltos e os pinotes do fim do jogo de Portugal, perdi o relógio. Era um presente muito engracado. O meu Avö era sovina, e filho de um relojoeiro. Quando mo ofereceu disse que era um relógio muito bom. A primeira vez que tive de lhe mudar a pilha, na casa onde o levei disseram-me que é um relógio indiano que näo vale o que aparenta. De qualquer maneira foi a última coisa que o meu Avö me ofereceu.
Calcorreei o mais metodicamente possível o terreiro de cascalho da Festa de Nuremberga(muito curioso, revistam-nos e nao nos deixam entrar com garrafas de plastico, mas o chao está cheio de pedras), mas já estava escuro e a comecar a chover. Quando já estava a preparar-me para repetir o percurso, reparei que um homem pequenino que fazia o mesmo que eu, se baixou para apanhar...
... sim! adivinharam
O homem era um emigrante Tailandes e nao falava uma palavra de ingles, e poucas de alemäo (lingua que eu nao arranho). Foi difícil explicar-lhe que näo o estava a roubar. Dei-lhe o meu cachecol como agradecimento.

Ontem foi um dia de azar

Passada uma hora voltei a perder o relógio. Näo o voltei a encontrar