segunda-feira, 13 de março de 2006

O TóZé precisava de falar comigo

Se já nada podia estragar esta tarde de Domingo, agora ela prometia tornar-se memorável.
O TóZé estava à minha espera à porta de casa a ler "A BOLA". Perguntei-lhe para onde ele preferia ir. Para a sombra ou para o sol - porque ir para dentro de um café com esta tarde era um crime. Optámos por caminhar. Afinal eu já tinha estado sentado.
À porta das Biomédicas ainda lhe perguntei se queria entrar. Entrar nas Biomédicas não é o mesmo que estar sentado num café. Sempre é a nossa casa.
Mas decidimos continuar. Eu queria passar no Jardim do Carregal.
Branco, verde e lilás. Está muito bonito. E os patos voltaram ao lago do jardim.
Íamos falando na Tuna, claro. Era sobre isso que o TóZé queria falar.
Atravessámosmos, logo a seguir à boca do túnel, onde não há passadeira, e começámos a descer as traseiras do Hospital de Santo António.
Continuávamos a conversar. A trocar desabafos.
E nisto, ao chefqar à esquina, eu comecei a rir muito alto, como se estivesse a puxar o riso.