sábado, 4 de outubro de 2008

Do Espantoso Nariz do Senhor Hortens'Erval, e do que nos Havia de Lembrar... e Lembrou!

Mas primeiro reparamos no bigode.
Era um bigode muito estranho. Um Senhor Bigode.
Não era um bigode, eram ervas. Verdes, Viçosas, Farfalhudas.
Numa primavera, dera-lhe. Não sabia o que primeiro.
Se os espilros a levantar os pós. Se os pós a puxar pelos espilros.
Vieram as alergias. Reacções.
São as Histaminas, explicamos, vêm os sangues às narinas. E espessam-se as mucosidades.
Pois, sò que em vez de arrebentar, brotou. Que do Quente se fez o Fértil.
E das sementes cresceu a erva, dos pólens, a que já ofereci, e ou muito me engano, ou é das penugens, este turbilhão, que já me aparta o nariz...
E espilrando não pôde ver, mas confirmámo-lo nós, o pardal colorido que esbatejou asas na noite, e viu-se com melhor contraste quando passou à frente da lua (a propósito, ainda havemos de lá chegar...).
E um de nós então lembrou-se se medraria também uvas?
E outro foi ao bolso, tirou de lá uma grainha, e botou-lha bem para lá das coanas.
(...pelos nossos próprios meios)

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