segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Clássico de Natal

1997, Caderno Literário, assim debutava no Univeso Cultural Biomédico este que aqui assina.

"Consoada do Caixeiro Viajante"

Guiava sem qualquer firmeza,
E mal olhava a estrada.
Lembrava a mulher e a filha,
"Rezamos enquanto viajas..."
Mas durou pouco a tristeza,
Cedo findou a saudade,
"É Natal, mas que se quilhe,
Esta noite vou às gajas."


Perdoem-me o auto-elogio, mas digam-me se não é um magnífico exemplar do que deve ser um poema curto com drama, comédia grotesca, reviravolta e final surpreendente.

1 comentário:

Comité de Organização disse...

Pronto, já começou a descambar outra vez. Dentro de umas horas voltamos a ter as tolarias o costume.