segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Breve Ensaio Sobre o Quentinho

A lareira, pois claro.
As castanhas assadas.
O rom-rom da gata que dorme.
A cama já-com-um-corpo-adormecido.
O estômago cheio de vinho.
O reconhecer de um acorde conhecido.
O ir lá fora à-noite-ao-frio sem casaco e suster a respiração, para depois voltar a entrar e sentir os pulmões dilatar.
O saco de papel que transpira o pão fresco.
A sopa de legumes de qualquer tasco português, com mais ou menos batata.
O depois-de-cantar. O depois-da-serenata.
A outra-mão.

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