quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Férias nas Biomédicas, Regresso...ao Estádio Engenheiro Vidal Pinheiro - Jogos e Cantigas da Minha Infância

"Viva o Ramalde!"
Dizia-se nos jogos de futebol do nosso contentamento, sempre que uma bola era chutada com a precisão do corpo demasiado inclinado para trás. E com isso classificava-se a imperícia do desastrado avançado, com a dos esforçados mas inábeis atletas da popular colectividade de Ramalde.
A justiça da sentença nunca foi confirmada, - embora também nunca rebatida -, na medida em que, nunca naquele tempo alguém se deslocou à freguesia do lado, para medir com os próprios olhos a colocação do pontapé dos homens da camisola tricolor. Porque, então, aos domingos, todos convergiam ao mítico Estádio (ou Campo!!!) Engenheiro Vidal Pinheiro, para ver a Alma Salgueirista medir forças com os principais emblemas do futebol nacional.
Depois foi o que se viu.

Foi a melhor notícia de 2008.
Com lágrimas nos olhos.
O Salgueiros voltou.
E, porque não há fome que não dê em fartura, os fervorosos adeptos de Paranhos, puderam tirar a prova dos nove relativa à valia dos vizinhos.
No encontro com o Ramaldense escreveu-se história!



Uma Cantiga

Salgueiros da tradição
Tão velhinho e sempre novo
Tu vives no coração
Na alma do nosso povo

O teu passado de glória
Sempre em nós está presente
E a alegria da vitória
Até faz cantar a gente

Salgueiros, meu Salgueiros
Ontem hoje e sempre
Tu serás o mais bairrista
Salgueiros, meu Salgueiros
Vive no peito da gente
Sempre a alma salgueirista

A camisola encarnada
Do meu velhinho Salgueiros
Tem a tradição vincada
No coração dos tripeiros

Não há outro que te iguale
Nem com bairrismo mais forte
Ser salgueirista afinal
É ter a alma do norte.

Salgueiros, meu Salgueiros
Ontem hoje e sempre
Tu serás o mais bairrista
Salgueiros, meu Salgueiros
Vive no peito da gente
Sempre a alma salgueirista

Depois do Tottenham, o Bayern – Em Que se Vive Mais Uma hora em Braga*

Em que se compra tabaco.
E se toma um café.
E se apanha algum frio.
E se passa em frente ao palacete de uma tia. “do Vale”. Abandonado.
E se conhecem mais duas caixas multibanco, de dois bancos de Braga.
Entre cada conhecido que entra no café, relata mais um episodio da ultima digressao.
E de volta à casa de partida, na esplanada retirada do Astoria, ouvimos três alemães amistosamente embriagados, a cantar uma versão anti-turca do jingle-bells, sob a vigilância de dois sonolentos policias.
E se comenta que os ingleses eram mais. E que os suecos do “Hammardeen” mais seriam.
E se entra para o calor de mais um café, numa casa histórica.
E entre cada cara conhecida que entra no Astoria ouço das aventuras de uma outra noite de bola, mas com mais Tuna. Era noite de digressão. E de ritual de passagem. E o Tuno Água Benta “Senhor do Vale, quer vir a Braga?”. “Braga!?! Vamos Lá!!!”. Com os suecos do “Hammardeen”. E o da Vila das Aves. E o de São João da Madeira. Os suecos a rir depois de perder. Nesta mesma sala. Ao som das guitarras. E depois da polícia. No fim da noite. A beber cervejas e a cantar fado. Numa varanda de uma sala especial. No piso de cima do Astoria. Que o dono – outro conhecido – abriu para os suecos do “Hammardeen”. 4-0! “Dessa vez não fomos ao estádio. Mas juntámo-nos na varanda. Com as guitarras. E o regresso no comboio, com os suecos do “Hammardeen”. A cantar depois de perder.

E nos despedimos na carreira com o aceno do costume. “Uma vez fui parar a Famalicão. Só cheguei ao Porto lá para as 5 da manhã! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!”

*com nota dedicatória ao Tuno Hammarby

Depois do Tottenham, o Bayern – da angústia da pontualidade, ao Bracaísmo de um Existencialista

Depois da pedreira. Depois do bairro característico semi-demolido sobre a pedreira. E do bairro incaracterístico e talvez mal-frequentado sob a via-rápida, a cuja berma subimos. Sempre em passo rápido. Para apanhar o comboio.
Eu estou perdido. Mas nativo garante que vamos a caminho da estação ferroviária. E solicita uma desvio. Porque ali há um café. Onde comprou tabaco noutra ocasião. Já só tem um cigarro. E só faltam vinte minutos para as dez e meia. Hora a que deve partir o último comboio. Mas já devemos estar perto.
O café está fechado. E no restaurante não há cigarros. Em 5 minutos pomo-nos na estação. E a composição “Destino Porto-S.Bento” parado no cais.
“Chegamos a tempo!”, incentivo.
“Não vou. Apanho depois a carreira”, desiste o único interessado. “Já so tenho cinco minutos. Ainda tenho de comprar o bilhete. Já não tenho cigarros. É uma hora e dez sem fumar. Estes comboios também não têm quarto de banho. Para ir aflito, vou à meia-noite no expresso.”, explica. “Vamos para um café. Compro tabaco. Alivio-me. Bebemos um copo.”
E conclui:
“É da maneira que vivo mais uma hora em braga.”

Ao som de "Povo Que Lavas no Rio", de Pedro Homem de Mello e Joaquim Campos, na versão de António Variações...

...começo por encerrar... 2007, (uma noite de Novembro, em Braga)

Hoje como há um ano

Em breve,
No Porto, em Braga, no Funchal, no Araújo,
Queimar-se-á dinheiro pelo ar,
Soarão frenéticas as fanfarras,
Figuras de ontem, de hoje e do imaginário cruzar-se-ão no fumo e na espuma
Eu, estou aqui.
Outra vez.

Gostava mesmo de um dia ter um programa de rádio...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

googling "António Simões do Vale"

"[coisas que ouço]
- Médicos de família e Cardeais. Eu sou o rei de Portugal António Simões do Vale, os nossos avós, os reis de Portugal, General Salcedo Cabral, General António Simões do Vale da Segunda Secção, Guiné, nação mais civilizada do que qualquer nação da Europa, a riqueza da monarquia portuguesa e somos os mais pobres de Portugal, fui General em Braga que tem a mais bonita Igreja de Portugal e do Mundo, Braga, Bracara Augusta. Viajei por todo o lado e estive com os negros. Cardeal Baptista Costa Melo Santos do Porto, General Augusto dos Santos Correia todos mortos. Vi-os mortos. Vivam os mortos que mais portugueses não podiam ser e nunca voltaram a Portugal, nação a morrer. Fiz a guerra. Sou o rei de Portugal. Eu sou Portugal.
- Cale-se, estamos doentes!
- Eu sou Portugal, eu estou mais doente!"

de "Beluga", em "Belogue",
(que justifica um regresso bem mais demorado)

NOTA - foi neste registo que, há muitos muitos anos, me chegou a poesia de António Simões do Vale. Num corredor de autocarro, entre a Praça da República e o Amial. Repetidas vezes.
Então, não travámos conhecimento. Muito menos esta Grande Amizade. Foi antes da Vinicultuna... que como se sabe, torna as pessoas felizes.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Grandes Frases - XCII

"Se o Mar fosse de Vinho, bebia-o todo, e ia a pé até à América!"

o Bôrras, figura típica da Praia da Torreira dos anos 50, falando em nome de uma Gente com sede de emigração, - Pausa para Homenagem aos Heróis da Faina do Bacalhau , da Costa Nova para a Terra Nova e sugestão de visita ao Museu do Bacalhau em Ílhavo Fim de Pausa -, evocado no Almoço de Natal.

Ao Bôrras, onde quer que esteja, um grande "Vou Já Cagalhão!..." e um Feliz Natal,


"...pchhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!", parece ouvir-se vindo de lá do Atlântico.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

A Propósito

"Frente à vitrina em cintilação de jóias, faiscante de luz e de espelhos, Fraülein, emplumada, com peles, olha sequiosa; a face branca, virginal, de olhar azul, está lívida, crua, na dureza da reverberação eléctrica. "Que sim, que vai, mas quer cear e uma blusa, pois outra não tem, além daquela, de seda, que lhe cobre os ombros nus sem camisa." E Fraülein, vem. Os asfaltos trepidam sob a eterna torrente dos taxes, dos omnibus, das carroças, dos trens; nos ares em trevas, com edifícios negros, altaneiros no céu constelado, vai um carnaval de luzes brancas, vermelhas, azúis, verdes, rubis que se apagam, se acendem, fantasistas, como pirilampos eléctricos. E a grande multidão passa, em silêncio, ora lívida nos fachos das vitrinas faiscantes, ora espectral e fantástica, nos intervalos em trevas. Surdo silêncio, confuso murmúrio, sonoridade solene de grande artéria nocturna. A torrente de táxis rola, sem cessar, viscosa, nos asfaltos elásticos, no ritmo do seu tumultuoso caos.
O restaurante faisca de luzes, pejado de multidão, na atmosfera viciada. Chocam pratos, tinem talheres, sob as ondas melancólicas de uma orquestra regida por Strauss; a um canto, um grupo de velhas, extáticas, secas como múmias, contempla fascinada o maestro famoso. Religioso silêncio respeita os ritmos melódicos. Fraülein, ceia, famélica, Fraülein devora. Fraülein aquece, com bifes, chouriços, frutas e doces, o corpo gelado de jejuns. Fraülein jovial, despe-se no quarto tépido, com ingenuidade cínica, num à vontade de hábito. E rola no leito, numa algazarra bárbara, nein, nein, nein...
Oh! mach! mach! mach!
E Fraülein fremente, insaciável, oh! mach! mach! mach!
Os músculos, tetanizados, do braço fatigado, não podem mais, desistem exaustos; e Fraülein, insaciável, não dorme, oh! mach! mach! mach!
E a madrugada vem: Fraülein, emplumada, de peliça, caminha ligeira, nas ruas solitárias, limpas, da linda Charlottenburg. E, ao despedir-se, num beijo, garota, sorri: mach! mach!"

de "Um Estio na Alemanha", de Abel Salazar

Era Assim

Saía de casa bem antes da meia-noite. Já éramos menos do que foramos, e as trocas de prendas faziam-se antes da hora convencionada.
Saía. A pé ou de carro. Amial, Arca d'Água, Antero de Quental abaixo.
A Igreja da Lapa iluminada para a Missa do Galo, no reencontro anual dos homens com Deus. Espectáculo único na Noite de Paz Portuense. E, à entrada e à saída, reencontro dos homens com os homens, anualmente irmãos.
Mais para baixo, voltavam a escuridão e as ruas desertas.

Desertas como nunca. As vielas. Sem ninguém. As portadas. Sem ninguém. Trindade, Aliados, Clérigos, Leões, Carregal. Então como agora. Ninguém. Agora como daqui a pouco. Ninguém. Desertas porque não falta ninguém. Esta noite é assim. Não é um momento hífen de uma qualquer noite de vai-vem.
Uma noite fria em que ninguém procura aquecer-se.
Noite fria para passar sem companhia.

Um Feliz Natal.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Do Vinho e da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXVI

A Utente - a arfar - "Hhhhhh! Hhhhhhhh"
O Funcionário - "Mas... estes não são os medicamentos que eu lhe passei... e eu entreguei-lhe uma carta para o seu Funcionário do Sistema Nacional de Saúde de Família, a explicar porque é que mudava..."
A Utente - a arfar - "Hhhhhh! Sabe, Senhor Funcionário... hhhhhhhhh... o meu Funcionário de Família só me passa os remédios quando está com o Tinto... hhhhhhhh!
O Funcionário - "Com o Tinto?"
A Utente - a arfar - "Hhhhhhhhhh! Quando eu lá fui hhhhhhhh ... estava com a borracheira... Até fazia com a cabeça... hhhhhhhh.. a cair para a frente... hhhh e depois com muita frente para trás... Eu até lhe disse...hhhhhhhhh... "O Senhor Funcionário, vai-me trocar os medicamentos todos... hhhhhhhh Vá mas é para casa dormir, para passar a bebedeira"
O Funcionário - "..."
A Utente - a arfar - "hhhhhhhh ... zangou-se...!"

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Do Vinho e da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXV

(a idosa utente roliça do Sistema Nacional de Saúde...)
- E agora o que me acontece!...quero beber um Copinho de Vinho... Verde Tinto... e mal provo um golinho arrepio-me toda!
- Arrepia-se?!?!?!?!?!?!
- Arrepio-me! Do que é?
- É de ser bom!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Lamentos de um Jantar de Natal

Estava tudo muito bom.
Mas cheguei tarde e fiquei noutra mesa.
Não foi da outra mesa. Foi do chegar tarde.
Ia a meio do bacalhau e não tinha esvaziado o primeiro copo.
Nas outras mesas nem havia Tinto.
Mas uma Garrafa para 4, em mesa de 8...
As Senhoras, Encantadoras. Foi do chegar tarde. Estive a trabalhar.
O Senhor começou com o Rui Veloso. Mas fraquinho.
E eu desabafei que para aquilo mais valia ter ido de carro.
Então à segunda, o Senhor Fadou de"Dar de Beber À Dor", aviei o que faltava e enchi sôfrego a copaça, a ver se a coisa se compunha.
Mas a plateia ignorou. E o Senhor enviezou um bocado outras músicas. Variações vocais esquisitas.
E não voltou ao Fado. A plateia ignorou...
De modo que me fiquei por ali.
Senti-me estranho.

Hoje até cheguei ao serviço antes das pessoas.

E agora acabo de saber que não é que ontem até foi Noite de Serenata.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Caso Clínico

...
-Cama 2,
- Homem de 83 anos ... hipertensão arterial ... iniciada duas horas antes, e sem factores... actualmente medicado com...
- Cama 3,
- ... hábitos tabágicos marcados... tosse e expectoração... biópsia... actualmente sem queixas... aguarda...
- Cama 4,
- ...era o cuidador da esposa... encontrado por vizinhos... permanece afásico, pouco reactivo a estímulos ... sonda naso-gástrica... sem indicação para...
- Cama 5,
- ...
- Cama 5,
- ...
- Cama 5,!!!
- !!! Desculpem!!! Estava a pensar na Vinicultuna. Querem que vos fale um bocado? É que amanhã é quinta-feira, e às vezes há serenatas que calham nesse dia...

domingo, 7 de dezembro de 2008

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio

Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).

Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.

Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento de mais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.

Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.

Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento –
Este momento em que sossegadamente não cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.

E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim – à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço.


Ricardo Reis


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

As crónicas de Bruno Aleixo - I

Na sequência do anterior agradecimento... um novo post aqui liberto ...

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Grandes Músicas

Bem hajas, nosso velho!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A Falta Sentida de RubiEsmeraldina

Um dia um de nós foi mal-criado.
Não interessa quem.
Perdeu as estribeiras, e num comentário chamou-lhe "puta".
Tanto pode ter sido um dos que costuma deslizar o teclado para a aseneira, como até um dos que nunca escrevia. Até pode nem ter sido o Amado da Amada Baixamente Ofendida pelas calúnias de RubiEsmeraldina.
A "Sensura" não chegou a tempo... se é que não foi dela a desbragadez de linguagem.
RubiEsmeraldina desapareceu.
Sem um lugar-comum, sem um "só enfia a carapuça quem quer", uma "dor de cotovelo" ou "de corno", um "querias mas é só para quem eu quero", ou uma referência à mãezinha.
Desapareceu.
Não voltaria.
Os ensaios ficaram pesarosos. E com frequência interrompidos com um desabafo.
"Não havia necessidade."
Sem que fosse preciso referir-lhe o nome.
"Perdemos a razão que podíamos ter."
Consciência pesada?
Até a Dona Elza acharia que não devia voltar a perguntar "Continuam sem saber quem é a Galdéria?"
Tristeza.
Sentida, chorada, cantada por cordas dedilhadas na procura de um refrão nunca explorado, há muito esquecido. Anos noventa? Fado Sueco? No início. No intervalo dos ensaios. Ao ir para casa.
Mas RubiEsmeraldina não voltaria.
Nem quando passaram seis vezes e três quartos, seis dias e três quartos sem qualquer mensagem neste blog.

With great responsabilities, comes great meals...


Onde se encontra a colher?

domingo, 16 de novembro de 2008

Prolonga-se o Encontro com a Estrela do Ar

Mas toco sem elmo e sem pauta!
Chegue-se!, Deixe cair o Queixo!
Expiro em Música pela Flauta,
O ar que inspiro num Beijo!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Do Legado de RubiEsmeraldina

...pois foi. ela um dia partiu.
E aqui se faz a resanha do rasto de embaraço com que o teclear longínquo dos seus dedos impregnou o bom-nome da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto no infinito espaço virtual.
Respeitando uma matemática e um horário que não conseguimos decifrar, RubiEsmeraldina atacou a cada 6 dias e três quartos, arredondado aos 5 minutos, em que nenhum tuno escrevia neste espaço, encarregando-se do preenchimento do vazio, a cada 10 horas e picos.
Aqui fica um apanhado dos textos que mais nos corariam as fauces.

- "Do Fofinho ao Entesoado - Propostas para Mascotes da Tuna" - continuámos sem perceber a preferência pessoal pela toupeira.
- Fotomontagens com sugestões de roupa interior para Vinicultunos.
- As insuportáveis sugestões musicais com o pop escandinavo por referência.
- Uma foto de uma parte sua, a nu, designada como "algo mais que um ombro" ... e o embaraço que isso trouxe a alguns sectores familiares mais conservadores.
- Enumeração que a todos embaraçou, das virtudes físicas de cada um dos Tunos da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto. Mas um ficou muito mais embaraçado do que os outros.
- A rubrica "Intervalo nas Biomédicas, Regresso aos WC da Minha Escola - Brincadeiras Precoces".
- A impertinente referência em tons pouco elogiosos à Senhora do Coração de um dos nossos Contunos.
- Sugestões para novos visuais para cada um dos Tunos da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto - que curiosamente não conseguiu embaraçar ninguém mais do que tinha feito um dos apontamentos anteriores.
- A constante designação de "Queriducho".
- Os "prontos", "tá-se", e "é assim"
- Aplicações de joalharia para Trajes Académicos.
- Outra foto de outra parte sua, sob título impublicável, com referências à inesteticidade da abundância de reminiscentes da pelagem corporal versus a sua hipotética utilidade no Frio Inverno Polaco.
- Uma indecente insinuação relativa à inclinação sexual de um proeminente lente da nossa Escola.
- Adulterações porcas de Poetas Que Nos São Caros.
- A explicitude da tantas vezes repetida: "Praxem-me".
- A abusiva apropriação da frase "São as Horas Que Eu Quiser!", sempre que o intervalo dos 6 dias e 3/4 ou as 10 horas e picos calhava a desoras.
- A opção por um cursivo intencionalmente efeminado, com sublinhados a cor-de-rosa-indecente que escolheu para desenhar as suas mensagens.
- O trocadilho desgostoso que envolveu Abelardo, rimando com facilidade os termos cavalo, cala, calo, fala , falo - Mas Abelardo, pareceu não se importar, pelo menos não disse nada.
- A incómoda sensação de ver escritas frases proferidas pouco tempo antes em ambiente supostamente íntimo.
- A intolerável justificação, sempre que lhe fugia o pé para a chinela "Desculpem, já estou meia-bêbeda!".

Celebração com Lamento

Chega tardio, em Novembro,
O mangerico que rima!
Em Junho a ninguém lembrou,
Que esta quadra nos redima:

Traz sardinhas o João,
Castanhas é com o Martinho
Faz-se no Inverno Verão,
Com Caldo, Rojões e Vinho.

domingo, 9 de novembro de 2008

Do Encontro com a Estrela do Ar

"Bom-Dia Senhor Astronauta,
Que Grande Prodígio é Este!,
O Senhor Toca Flauta,
Sem tirar o Capacete!"

sábado, 8 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Acerca das Amizades e Festivais tUNESCOs

"Extra, Extra!!!
Tuna actua em festival feminino e é convidada a sair após actuação extremamente pobre!" - Capa do jornal Destak.
Sr. do Vale indignado com notícia que acaba de ouvir, tosse duas vezes e reflecte sobre o assunto.
PêNô recebe a notícia com êxtase dirigindo-se aos Tunos mais próximos e perguntando:
-"Sabem alguma coisa em relação a esta notícia, Meus Tunos?"
-"Não, mas é triste. Terão ganho algum prémio..." - respondem os Tunos tristemente em unissono, mas continuando - "TóZé quando começa a época das vindimas?"
-"Isso já foi há algum tempo..." - PêNô indgnadissímo responde.
-"hummmm, não sabemos...digamos, não nos parece." - murmuram, sempre em unissono.
Continuaram, inquietados...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Em que o Magister Piça Quadrada Nega 3 Vezes Rubiesmeraldina, Questão que o Tuno Inca Sentenceia Sabiamente

- Foste tu que lhe deste acesso ao blog?
- Não!
- Trocaste uma password por um Sorriso?
- Já vos disse que nunca a vi!
- Mas quem é a ga...Donzela?
- Não faço ideia!
...
- Lá quem deu, ou deixou de dar, não sei nem interessa. Interessava era que aparecesse também no Piolho. Com tanta disponibilidade, ainda nos sai a Segunda Polaca.

domingo, 26 de outubro de 2008

Grandes Frases XCI


"Quando não posso cantar, tenho saudades de mim."

Camané, ontem em Braga


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Caros Contunos, Queridos Amigos, Estimadíssimos Leitores:

Acabo de reparar lamentável lapso, e de publicar os Capítulos XXXII e XXXIII da Saga
"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas FortedeVontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou TonoraTuneiro", ocultas em rascunho bruto desde Fevereiro de 2007, e agora trazidas à luz, para fazer luz sobre o desfecho do percurso académico do nosso Contuno Felpudo.

Um grande pedido de desculpas a todos.

Tó!-Zé!, (Esse Maluco!), e as Loucuras das Garrafas das Bebidas Sem Álcool !!!





Grandes Frases - XC

"Ai!, que saudades, ai!, ai!...",

Carlos Pinhão, durante muitos anos, em "A BOLA"

Foi assim que a Vinicultuna se iniciou no mundo virtual...

Para que quem conhece afogue as saudades,
para que quem não conhece se exalte em supremo deleite...

Clicar aqui!!!! (com força)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

2 poemas para Paredes

Coração

Coração de mar e vento
Que aos corações lanças redes,
És perpétuo movimento
Na guitarra do Paredes.

Pões esperança e amargura
Livras sombra e luz nas notas,
E em surdina tens gaivotas
De saudade e de aventura.

Coração tumultuário,
Ah faminto coração,
Solidário e solitário
A prender nuvens ao chão.

Coração de melodia,
Coração em que murmuram
Sol e lua se misturam
Em funda melancolia.

De tantas fomes e sedes,
Coração terno e violento,
És perpetuo movimento
Na guitarra do Paredes.

Ah faminto coração
A prender nuvens ao chão...

Vasco Graça Moura



Guitarra (Carlos Paredes)

A palavra por dentro da guitarra
a guitarra por dentro da palavra.
Ou talvez esta mão que se desgarra
(com garra com garra)
esta mão que nos busca e nos agarra
e nos rasga e nos lavra
com o seu fio de mágoa e cimitarra.

Asa e navalha. E campo de batalha.
E nau charrua e praça na rua.
(E também lua e também lua)
Pode ser fogo pode ser vento
(ou só lamento ou só lamento)

Esta mão de meseta
voltada para o mar
esta garra por dentro da tristeza.
Ei-la a voar ei-la a subir
ei-la a voltar de Alcácer Quibir

Ó mão cigarra
mão cigana
guitarra guitarra
lusitana.
Manuel Alegre











quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Frases de Merda - I

"Se não se calam, ponho-vos lá fora!!"

Gonçalves (piolho)

...e de repente, voltámos a vir para aqui todos rir e chorar outra vez...

(4 vezes manteiga, 4 vezes manteiga!)

domingo, 5 de outubro de 2008

Um copo... vazio
Uma cama fria
Um fado.... vadio
Uma vida baldia

Encontro-me perdido entre o que sinto e o quanto queria que não existisses.

Grandes Frases LXXXIX

"O vinho é a prova constante de que Deus nos ama e nos deseja ver felizes."

Benjamin Franklin

sábado, 4 de outubro de 2008

Do Espantoso Nariz do Senhor Hortens'Erval, e do que nos Havia de Lembrar... e Lembrou!

Mas primeiro reparamos no bigode.
Era um bigode muito estranho. Um Senhor Bigode.
Não era um bigode, eram ervas. Verdes, Viçosas, Farfalhudas.
Numa primavera, dera-lhe. Não sabia o que primeiro.
Se os espilros a levantar os pós. Se os pós a puxar pelos espilros.
Vieram as alergias. Reacções.
São as Histaminas, explicamos, vêm os sangues às narinas. E espessam-se as mucosidades.
Pois, sò que em vez de arrebentar, brotou. Que do Quente se fez o Fértil.
E das sementes cresceu a erva, dos pólens, a que já ofereci, e ou muito me engano, ou é das penugens, este turbilhão, que já me aparta o nariz...
E espilrando não pôde ver, mas confirmámo-lo nós, o pardal colorido que esbatejou asas na noite, e viu-se com melhor contraste quando passou à frente da lua (a propósito, ainda havemos de lá chegar...).
E um de nós então lembrou-se se medraria também uvas?
E outro foi ao bolso, tirou de lá uma grainha, e botou-lha bem para lá das coanas.
(...pelos nossos próprios meios)

domingo, 28 de setembro de 2008

Apresentação aos caloiros 2008

sábado, 27 de setembro de 2008

Grandes Frases LXXXVII e Grandes Frases LXXXVIII

"Na vinicultuna aprendemos uma coisa...
[nisto, ao cair a moca, sendo parada pelo caloiro falso, como diz o nosso velho]

... quer dizer, duas coisas:
Uma, é a levantar paus"

tuno Biancae


"E sabemos ser bons anfitriões, mas também sabemos ser bons convidados"

[e nisto, empunha gloriosamente uma garrafa de Vinho do Porto, com a qual brinda o nosso Dux]
tuno Biancae

Das Escadas Onde Eu Gostava de Te Ter Pedido Em Casamento




Novos Instrumentos Musicais - Sons Bucólicos



Grandes Frases, Grandes Desgarradas - LXXXVI

"4 vezes manteiga!!! 4 vezes manteiga !!"

by Um momento verdadeiramente especial de um rapaz magrinho anónimo.

Alguém me tire isto da cabeça... ecôa dentro de mim desde há 4 dias todas as horas sem parar...

A Vinicultuna Respeita...

... os Diferentes Pontos de Vista.

http://www.youtube.com/watch?v=hM4PjNnzrEA

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Do Aproprositado Comentário que Se Lhe Seguiu

"É um Casamento Académico!"
, o Tuno Fodido

De um Telefonema do Tuno Água-Benta, Deitado na Relva, a Propósito do Início de um Casamento Recente

-"Estamos a comer Bolo de Noiva."
- ... (e especulamos que foi dito "já? tens a certeza que é o bolo de noiva?")
- "Tenho a certeza que é Bolo de Noiva!"
- ... (e especulamos que foi dito "mas já? como é que é o bolo?")
- "É massa fofa de chocolate, tem um recheio de geleia de... morango, e aquela cobertura branca".

- É um Casamento Académico!

E a propósito de Ressacas, e de Jogos Olímpicos...

http://www.youtube.com/watch?v=oZq-6PL8L6A

E na Ressaca dos Jogos (Grandes Tunas, Grandes Ressacas), Grandes Frases (Olímpicas) - LXXXVIII

"No ciclismo as gajas estavam loucas, corriam todas à fussanga."

Vanessa Fernandes

E, porque aqui também se aprende:
Fussanga – O mesmo que fussa.
Fussa – Rapidez na obtenção (geralmente origina o Molho)
in "Dicionário dos Alunos do Colégio Militar" - "Vocabulário Colegial 2005-2006"

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Eu não vim ver o Jogo

A Liga dos Últimos

Diz um adepto do Canidelo, quando abordado durante o jogo da distrital, no lado mais soalheiro da esplanada do campo:

- Não está a ver o jogo? - pergunta o ingénuo reportér
- Eu passo pouco cartão ao futebol. - responde o senhor
- Então, o que está aqui a fazer?
- Gosto de apanhar Sol?
- E de praia? costuma ir à praia? - tenta a aproximação, de novo, o ingénuo reporter
- Não, gosto mais de pinhal.
- É por causa da aréia? - em desespero
- Não. Uma pessoa na praia adormece, e no pinhal não. E se adormece esquece. Não

(a reportagem estava a ser feita depois do almoço)


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Danças com Noivos



Um Apelo, Um Momento, Um Lamento, Um Aviso, e Uma Grande Frase (LXXXVII), num Grande Casamento - exactamente por esta ordem...

"Jacques Brel!, Jacques Brel! Onde estás Jacques Brel!", chama, perdido, Um-Tio-do-Noivo, perdido por momentos dos seus...

...entra em Trote-Dançante António Simões do Vale, no Salão da Boda, ao som da Música dos Noivos...
...e é aplaudido de pé!

...há coisas entre Homens que deviam ser resolvidas à pancada, dos preparativos para os casamentos...
...durantee o casamento de outras pessoas, por exemplo...

"Isto é a Erva-do-Diabo. Esta planta. Produz estes bagos. Isto é venenoso. O ano passado na Madeira, um morreu, os outros ficaram em coma."
O Senhor António , com a autoridade do conhecimento.

"Vamos Experimentar."..."Vamos Experimentar."
afirmativo, o Pai-da-Noiva...
... e não nos fez mal.

Onde se Começa por Falar de Fruta e Café com Leite...


... para mais tarde terminar com vales e vulcões no meio do Atlântico,...

...enquanto se celebra a Amizade com a Ressurreição de Um Copo de Vinho Tinto por fundo...



... e entre copos e acordes ainda há discernimento para lembrar que "Já é a segunda vez que cá vimos! Ah!Ah!Ah!Ah!Ah!"

Silhuetas... Adoráveis Silhuetas



E...e...e...


...E VIVAM OS NOIVOS!!!



Milho Verde, Milho Verde





...com o Senhor António ao fundo...

Os Nossos Fétiches - II



Entre um Casamento e Outro, Pausa para uma Curta História da Vida de Um Copo de Vinho



sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Notícias da Elza

O que muitos Analistas previam e muitos tunos temiam, confirmou-se:

A menina Aurora foi despedida.

Desenganem-se os que pensam que se trata de uma substituição para uma mais eficaz menina "Outrora" ou uma mais jovial menina "Agora". Não. Dona Elza apenas divide tarefas com o Sr. Zé naquele espaço que também já foi nosso: O "Colibri". A proprietária ainda adiantou que menina Aurora é vista com alguma frequência nas imediações do estabelecimento:
"Ela às vezes vem aí botar o olho. Vem ver o meu Zé. Tem saudades dele a vaca", especulou D. Elza.
Correm rumores que o casal de sucesso embarcará numa nova aventura na Restauração ao abrir aos fins-de-semana uma sala ampla para alegres jantaradas, nas imediações do acarinhado solar.

Grandes Frases - LXXXVI

"É sempre preferível uma boa sardinha a uma má lagosta."

Fernán Adriá

Sem Vinho, Um Lamento em nome da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXIV

(o utente vai anunciando os medicamentos que retira do saquinho de plástico , entre fragmentos de pó de pastilha e fragmentos de folha de prata...)
- ...este é para a tensão, este para o sangue gordo, este é para o coração...
- E este?

- Esse medicamento é para não sonhar tanto.

E precisamente nas cercanias do Romeu - mas ó p'a lá 'inda não sabíamos como era - nasce a lista das 10 Maiores Invenções da História da Humanidade...

... com provocação (não me atrevo a dizer que é a sério) perto do fim...

Listo-as pela ordem de enunciação, que não pela de relevância científica (que, a título didáctico acrescentarei entre parêntesis)

O "clip" (3º) - utilizo a letra minúscula sem menosprezo, pois pretendo realçar que é na dimensão reduzida e a simplicidade da estrutura que reside o sobrenatural poder de transfiguração do mais prático objecto alguma vez concebido.

A "Roda" (1º)

O "Futebol" (4º)

O "Vinho" (2º)

A "Escrita" (5º)

As "Artes da Navegação" (6º)

A "Rádio" (8º)

O "Circo" (9º)

(estamos a chegar ao final...) "Deus" (... a provocação - cobarde, não dou tom oficial à lista, e, respeitinho é muito bonito, nem usei artigo definido masculino singular, e nem ousarei numerá-lo)

e, desculpem, só saiu a muito custo, pensei em "Música", formulei "Guitarra", e , Eureka, da fusão,
O "Fado", (7º)

Do Vinho e da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXIII

"E de vez em quando,... não posso beber... uma pinguinha?"
"Concerteza que pode."
"Eu vou ser franco, desde que me deu, eu não voltei a tocar!"
"Mas pode..."
"E outro dia, houve uma festica ao lado. Um vizinho que fazia anos. E ver os outros beber... Até me vieram as lágrimas aos olhos..."

(e para que se visse como era verdade, ali estavam elas outra vez a brilhar)

À Mesa, no "Maria Rita" - no Romeu, 3km depois de Jerusalém do Romeu, com o Bacalhau à Romeu ou a Açorda de Espargos

- E a Senhora?
- Para mim uma Pinguinha.

Do Vinho e da Empatia entre Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XXII

"Tem bebido muito?"
(Risos dela e dele)
"Ela também bebe!"
"Ele não bebe, ele engole!"
"Ele..." ,(o Vinho), "...tem de passar para baixo..."

Grandes Frases - LXXXV

"Mas esqueçamo-nos de que nem todo aquele que não perdeu o juízo prova, com isso, estar da posse dele."

Sören Kierkegaard, Diários de Kierkegaard, 1834-1854


"Não, não! As aventuras primeiro, as explicações demoram horrivelmente."

o Grifo, num tom impaciente - de "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll


Ambas resgatadas da introdução de "A Vida Aventurosa de Sparrow Drinkwater", de Trevor Ferguson ... e levei semanas para virar esta página quase branca maravilhosa, e a iniciar a leitura do romance...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Alegações Finais






Da Vinicultuna, e do Vastíssimo Conhecimento Sobre a Intimidade










Cogito...


...Mais do Mesmo, Não Vira o Disco...





Notas Soltas - ou, À Desgarrada





...Espécies de Vampiros...





Do Fim da Noite XVIII ...





Do Preto e do Branco, ou no fundo, de Todas as Cores