A Falta Sentida de RubiEsmeraldina
Um dia um de nós foi mal-criado.
Não interessa quem.
Perdeu as estribeiras, e num comentário chamou-lhe "puta".
Tanto pode ter sido um dos que costuma deslizar o teclado para a aseneira, como até um dos que nunca escrevia. Até pode nem ter sido o Amado da Amada Baixamente Ofendida pelas calúnias de RubiEsmeraldina.
A "Sensura" não chegou a tempo... se é que não foi dela a desbragadez de linguagem.
RubiEsmeraldina desapareceu.
Sem um lugar-comum, sem um "só enfia a carapuça quem quer", uma "dor de cotovelo" ou "de corno", um "querias mas é só para quem eu quero", ou uma referência à mãezinha.
Desapareceu.
Não voltaria.
Os ensaios ficaram pesarosos. E com frequência interrompidos com um desabafo.
"Não havia necessidade."
Sem que fosse preciso referir-lhe o nome.
"Perdemos a razão que podíamos ter."
Consciência pesada?
Até a Dona Elza acharia que não devia voltar a perguntar "Continuam sem saber quem é a Galdéria?"
Tristeza.
Sentida, chorada, cantada por cordas dedilhadas na procura de um refrão nunca explorado, há muito esquecido. Anos noventa? Fado Sueco? No início. No intervalo dos ensaios. Ao ir para casa.
Mas RubiEsmeraldina não voltaria.
Nem quando passaram seis vezes e três quartos, seis dias e três quartos sem qualquer mensagem neste blog.
1 comentário:
saudades de mim? ;)
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