segunda-feira, 23 de maio de 2011

Do Fim Da(quela) Noite - Ou Antes Um Pedaço

Sugiro que subamos à Universidade. Falo em ir ao Pátio da Universidade. Mas o caloiro que um dia será Grande Morsa diz que deve estar fechada. Mas também diz que “Não nos digam que não se pode... e muito menos que é impossível!”. O caloiro que um dia será Grande Morsa já leva com ele uma placa da ProSegur.

Chiclete pede aos caloiros para nos seguirem à distância. Eles acabam por se distanciar à entrada de um bar.


Chiclete sugere que caminhemos em silêncio. Disfrutemos a noite. Apetece-lhe caminhar em silêncio. Mas eu sinto-me demasiado leve para o fazer. (Se calhar nunca o conseguiria fazer).
Como um palhaço aponto para a Lua, e para todas as coisas dignas de serem vistas. Mas sabe bem andar em silêncio.
Chegamos à altitude da Praça da Universidade. Junto à Sé Nova.
Deixo-me rebolar duas vezes pela rua inclinada. Da segunda só um bocadinho, porque Chiclete que tinha ficado com quase todos os meus objectos, me avisou que vinha um carro. O relógio parte-se. Fica parado nas...3h15.


São as horas que eu quiser!




...da "Crónica da Digressão a Coimbra, por um Candidato a Tuno-Honorário da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto", Junho de 2004

NOTA - para ler mais sobre este episódio, remetemos aos comentários ao segundo da rubrica "As Nossas Lendas", publicado a 19 de Fevereiro de 2009

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