domingo, 4 de fevereiro de 2007

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" -XXVIII


Onde, com o eco do grito "nããããããããããããããão!" do Tuno Água-Benta por fundo, se descrevem as peripécias do caloiro saca-rabos nos primeiros metros da sua queda abaixo da Torre dos Clérigos, e que foram, o ter de abrir as suas últimas garrafas de vinho, e despejá-las como quem enche uma malga a partir de um jarro, na boca do mesmo Tuno Água-Benta, ao tempo que este calava o grito "Nãããããããão te atrevas a desperdiçar desse líquido", seguindo-se, por sugestão do Tuno Chiclete, que é quem se lembra sempre destas coisas divertidas e com o argumento inabalável, de não sujar as ruas da Nossa Cidade, a primeira exibição pública, e logo num palco maior, da arte do malabarismo, com uma boa meia-dúzia de porções bem moldadas do seu próprio cócó, libertadas a par da coragem, logo que sob suas patas, o granito do parapeito da Elegante Torre, deu lugar ao vazio.

"Que Bom, pensava o Tuno Água-Benta", saboreando o Bom-Tinto.

"Tem talento, sim senhor", "mas daqui até às 5 da tarde, que é quando acaba a noite, ainda vais ter muito que malabarar", pensava o Tuno Chiclete, sempre a gozar."

E o Tuno Honorário Mineteiro, no seu canto a pensar que podia aproveitar o número, para o Grande Espectáculo, Vinicultuna de Biomédicas-Circus.

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