Clássico de Natal
1997, Caderno Literário, assim debutava no Univeso Cultural Biomédico este que aqui assina.
"Consoada do Caixeiro Viajante"
Guiava sem qualquer firmeza,
E mal olhava a estrada.
Lembrava a mulher e a filha,
"Rezamos enquanto viajas..."
Mas durou pouco a tristeza,
Cedo findou a saudade,
"É Natal, mas que se quilhe,
Esta noite vou às gajas."
Perdoem-me o auto-elogio, mas digam-me se não é um magnífico exemplar do que deve ser um poema curto com drama, comédia grotesca, reviravolta e final surpreendente.
1 comentário:
Pronto, já começou a descambar outra vez. Dentro de umas horas voltamos a ter as tolarias o costume.
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