A Curta História do outro Tó-Zé
Tó-Zé (o nosso) apresentou-se a Tó-Zé (o outro)
Tó-Zé (o outro) apresentou-se a Tó-Zé (o nosso)
Tó-Zé (o outro) achou piada, era fácil de fixar. Ajudava a integrar.
Tó-Zé (o nosso) torceu o nariz, podia dar confusão.
Tó-Zé (o nosso ou o outro), chamava-se. Olhavam os dois.
Tó-Zé (o outro) até achava divertido. E ia-se integrando.
Tó-Zé (o nosso) já se estava a passar.
Podemos sempre chamar-te Nogueira... ou Pereira Nogueira. Não podes dizer que não gostas…
Mas não deixo de ser Tó-Zé… nem de olhar quando chamam… o outro.
Com o tempo habituas-te… Tó-Zé…
Tó-Zé (o nosso), nem comentou. Ninguém se ia habituar.
E um dia alguém chamou
Tó-Zé! (o nosso? O outro?)
E nesse dia alguém perguntou
Qual Tó-Zé? (o nosso? O outro?)
Foi o Tó-Zé (o nosso) quem respondeu.
Só há um Tó-Zé. Mas se preferem podem chamar-me Nogueira. Ou Pereira Nogueira.
Mas continuámos a tratá-lo por Tó-Zé. De facto, nunca nos habituaríamos. E deixou de haver confusão. Porque não voltámos a ver o Tó-Zé (o outro).
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