Mais do Mesmo - mas ainda pior
Certo dia, Atena, criou uma flauta dupla a partir dos ossos de um gamo, e decidiu apresentá-la durante o banquete dos deuses. A Música encheu a sala, mas, enquanto Atena tocava, Hera e Afrodite não deixavam de rir. Despeitada, Atena pegou na flauta, erefugiou-se nos bosques da Frígia. Sentada numa rocha à borda de água, reparou no seu reflexo enquanto tocava. A suas bochechas enchiam-se de ar e adquiriam uma tonalidade azul. Horrorizada com o ridículo, a deusa atirou para longe a flauta, e amaldiçoou-a e a quem quer que se apoderasse dela.
Quis o destino que por ali passase um Sátiro chamado Márcias, que encontraria a flauta esquecida nas ervas. Recolheu-a e logo a levou aos lábios. A flauta encantada começou a tocar por si antes ainda do primeiro sopro.
Márcias aproveitou-se do novo tesouro, para se exibir pelas aldeias e campos da Frígia, entretendo aqueles com quem se cruzava. O grau do seu sucesso e a qualidade do seu sopro era tal, que muitos lhe diziam que nem Apolo se lhe compararia. Insensatamente, Márcias não os desmentia.
Quando as notícias chegaram aos ouvidos de Apolo, este ofendeu-se, e desafiou o sátiro para uma competição musical, cujo vencedor poderia infligir qualquer punição ao derrotado.
Márcias iniciou o concurso, e o ar encheu-se com a alegria da sua flauta.
Quando Márcias terminou, Apolo fez chorar as cordas da sua lira, mas ninguém se deu por triste.
As Musas, incumbidas de decidir, escutaram intensamente, declarando o concurso empatado.
Apolo renovou o desafio. Desta feita tocariam com os instrumentos de pernas para o ar. Sem pensar, Márcias aceitou o repto, cego de confiança, que cedo se desvanesceu, ao perceber não ser possível emitir qualquer nota da boca da flauta.
Sem dificuldade, Apolo, inverteu a sua lira, e voltou a extrair dela uma melodia divina. As Musas não tiveram dificuldade em decidir por Apolo, que executaria de forma cruel, a punição do rival.
Márcias seria esfolado vivo, e a sua pele pregada ao tronco de um pinheiro.
Quis o destino que por ali passase um Sátiro chamado Márcias, que encontraria a flauta esquecida nas ervas. Recolheu-a e logo a levou aos lábios. A flauta encantada começou a tocar por si antes ainda do primeiro sopro.
Márcias aproveitou-se do novo tesouro, para se exibir pelas aldeias e campos da Frígia, entretendo aqueles com quem se cruzava. O grau do seu sucesso e a qualidade do seu sopro era tal, que muitos lhe diziam que nem Apolo se lhe compararia. Insensatamente, Márcias não os desmentia.
Quando as notícias chegaram aos ouvidos de Apolo, este ofendeu-se, e desafiou o sátiro para uma competição musical, cujo vencedor poderia infligir qualquer punição ao derrotado.
Márcias iniciou o concurso, e o ar encheu-se com a alegria da sua flauta.
Quando Márcias terminou, Apolo fez chorar as cordas da sua lira, mas ninguém se deu por triste.
As Musas, incumbidas de decidir, escutaram intensamente, declarando o concurso empatado.
Apolo renovou o desafio. Desta feita tocariam com os instrumentos de pernas para o ar. Sem pensar, Márcias aceitou o repto, cego de confiança, que cedo se desvanesceu, ao perceber não ser possível emitir qualquer nota da boca da flauta.
Sem dificuldade, Apolo, inverteu a sua lira, e voltou a extrair dela uma melodia divina. As Musas não tiveram dificuldade em decidir por Apolo, que executaria de forma cruel, a punição do rival.
Márcias seria esfolado vivo, e a sua pele pregada ao tronco de um pinheiro.
"Flaying of Martias", de Tizziano - State Museum - Kromeriz
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