Rubismeraldina, a Amiga do Magister
O primeiro post apareceu num mês como este.
O blog parecia um parque de estacionamento depois da hora de recolha. Um túnel do metro depois da passagem do comboio. Faltava apenas um letreiro pendurado no monitor, que dissesse, aluga-se.
O primeiro post era apenas quase só estúpido.
Tipo "Vim só dizer Olá", ou "Vim ver como é que esta merda funciona". E ninguém estranhou.
Afinal, uma vez o Tuno Água Benta apresentara-se neste mesmo espaço só para dizer "chiki der ass", e o Tuno Inca para dizer "isto está mexido"... podia ser só um caloiro novo. O nome era amaricado, mas... há tanto tempo que ninguém escrevia...
Foi assim num mês como este. Ou como o anterior.
Depois do primeiro veio o segundo. E nada de bom augurou. O conteúdo resumia-se a uma frase feita que envolvia o conceito "caminho para a felicidade...".
No terceiro post, destruía um poema de Pessoa, menos por omitir o verso do meio, do que por tentar interpretá-lo.
E no quarto, Rubismeraldina atribuiu a um político inglês a frase de um dramaturgo da Antiguidade. Cujo sentido deturpou.
Pior, no fim desse dia, lançou no nosso blog, uma espécie de pergunta mistério, sobre a sua identidade - participação escusada - afinal, já todos nós há 2 dias nos perguntávamos "mas quem será esta vaca?"
"O Magister passou-se", afirmou-se, ou, "O Magister passou-se OUTRA VEZ", acrescentaram as más-línguas".
O Tuno Piça Quadrada, Magister da Vinicultuna e Webmaster do ideiaselamentos, entregou uma chave de acesso a uma amiguinha, foi a conclusão.
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