Ao Acaso...
"Os clientes mais novos e os habituais "copofónicos" que aparecem pela tasca vão ao cheiro de uns lanches especiais que de vez em quando a D.Alfredina faz! São trouxas de carne com sabor típico, regadas com uns copos de tinto; sabem pela vida! «Só é pena», queixa-se a dona, «não termos licença de casa de pasto, isto ainda está com o alvará antigo, portanto não podemos servir almoços nem petiscos.»
...sobre a Adega a Floresta
"No seu apelido ecoam influências das telenovelas brasileiras, e dis seys famosos bataclans, casas onde se mistura o tinto e a cerveja, com as meninas da vida... música, crioulo e samba! O ambiente é um misto de velhos "cotas" com "mangas" que vivem de expedientes diversificados, e senhoras de província que param no Jardim da Cordoaria e estacionam em pensões e residenciais de 2ª para matar o vício dos velhos e a paulada ou ressaca dos mais novos..."
...sobre o Bataclan da Vitória
"Enquanto os seus dois empregados, um deles salgueirista dos sete costados, mas muito sofredor porque o seu clube anda pelas ruas da amargura, serviam os clientes com iscas, bucho, papas de sarrabulho e um vinho rosé da Meda (uma especialidade da casa), Maia Dias foi-nos contando as suas vicissitudes e os seus dramas actuais, não esquecendo as estórias da Viela da Neta, da Ferreirinha e da Estamparia do Bolhão"
... sobre a Adega Lá Calha
do recentíssimo "As Tascas do Porto - estórias e memórias servidas à mesa da cidade", de Raul Simões Pinto
Sem comentários:
Enviar um comentário