quarta-feira, 31 de maio de 2006

Do Fim da Noite VIII

É quase possivel traçar a linha das nossas vida nos recados que deixamos aqui uns aos outros.

O cotão nos umbigos, as primitivas e as derivadas, os cadernos perdidos, a aldeia dos macacos, o rabo das moças, o mercado, os utentes, o Piolho, os valores, os homens e os tunos e os ratos, as frases, as viagens, o corso, os deuses, os santos e as feiticeiras.
E quem nos lê, na nossa loucura?
Por que olhos passarão estas páginas? Quantos virão cá parar por engano? Como ficaram? Quantos contentes, alegres tristes enganados, incompreensivos e indignados e indiferentes? Não quererão eles deixar aqui algo mais daquilo que são?
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E tu, rapariga do sorriso rasgado. Estás... aqui?

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