quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Caso Clínico Confidencial

Como alguns, mais perspicazes, terão quem sabe já suspeitado, T., o Homem cuja Vida nos tem sido dada a conhecer por retalhos - fiapos, nem isso talvez -, padece hoje de problema muito sério.

Grandes Frases - C

"Mãe!, Já não bebo!"

T., de regresso a casa, muito tempo depois, e talvez com melhor aspecto.
Talvez devidoà esperança.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

É Natal - Um Lamento

O Pensamento-Solidário vai para o Nosso Magister, que em Agosto subiu para o cimo de uma árvore na Raia Transmontana, e ainda há 3 dias lá estava.
Irá passar lá as Festas?
Coitado. Deve estar cheio de frio.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ao Nosso Magister


de "Gato Preto, Gato Branco", de Emir Kusturica

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Habemos Magister




Cæsar Octavius Augustus
DIES SATURNI XIX DECEMBER MMIX

Desconstruição

Tragic



Magic


sábado, 19 de dezembro de 2009

Ideia

E se pintássemos uns quadros !?!?!

Fado Malhoa

Alguém que Deus já lá tem,
Pintor consagrado,
Que foi bem grande
E nos dói já ser do passado,
Pintou numa tela
Com arte e com vida
A trova mais bela
Da terra mais querida.

Subiu a um quarto que viu
À luz de petróleo
E fez o mais Português
Dos quadros a óleo.
Um zé de samarra
Com a amante a seu lado,
Com os dedos agarra,
Percorre a guitarra,
E ali vê-se o Fado.

Faz rir a ideia de ouvir
Com os olhos, senhores,
Fará, mas não para quem
Já ouviu mas em cores.
Há vozes de Alfama
Naquela pintura
E a banza derrama
Canções de amargura.

Dali vos digo que ouvi
A voz que se esmera,
Dançando o faia banal
Cantando a Severa
Aquilo é bairrista
Aquilo é Lisboa
Boémio e Fadista,
Aquilo é de artista
E aquilo é Malhoa.

"Fado Malhoa", de José Galhardo
(Música de Frederico Valério)

O Fado



"O Fado", de José Malhoa,
(Museu do Fado - Lisboa)

Dos Fins das Noites

O Bar do Organismo Autónomo
O Paulo Miguel
A Roulotte Psicadélica
Aqule Relvado que Já lá não está
A Esplanada do Avenida
Aqueles Setenta anos de Vida, que Éramos a Coisa Mais Linda que lhes Fazíamos
A Eddy e o Pretussionista
A Leonor
O Pretussionista outra vez e O Dia de Portugal
A Real República Ó-Ay-Ó-Linda
A Mão de Outra Pessoa nos Tintins Não Sei de Quem
As Vendeiras do Mercado Dom Pedro
O Jardim da Manga
O Mondego
A Dona Estrela
A Alta ao Luar
O Lixeiro da Aldeia do Paço, de Capa Traçada. Ao Luar
As Águas Tépidas dos Leões. Ao Luar
Outros Setenta anos de Vida, que Éramos a Coisa Mais Linda que lhes Fazíamos. Ao Luar
E a Ana Carolina

Coimbra, ai, ai...

...Ou Seria Um Caso Clínico?!!!

"Ponham-no a soro!",
pois, claro!

...mas lá fora está tão frio...

Um Lamento... em Jeito de Twitter...

"O Tó-Zé já não come há nove horas."

... dizem-me ...
... de lá de longe...
...mas nem saldo há para responder...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Hoje É Um Dia De Sorte - XXIV

Encontrei o CD do Harrison's dentro da caixa do "Aos Amores" do Sérgio Godinho, que felizmente estava no mesmo sítio.
Há que tempos não ouvia da "Querida Fátima"!

Hoje é um dia de azar.

Lembrei-me de ir ver, mas o estandarte da Tuna não estava no meio das páginas do calhamaço da Medicina Interna...
... será que o teremos mesmo deixado a servir de babete àquele cão gigantesco, naquela noite de serenata? Alguém o viu depois disso?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Google Friend Connect

Olá a todos! A Google lançou um serviço chamado Google Friend Connect, que permite seguir de forma mais integrada, interactiva e pessoal o blog. Além disso, permite um sistema de comentários globais, ou por post, a qualquer "visitante" que decida seguir o blog.

Subscrevam e convidem os vossos amigos que costumam seguir o blog!

Abraços

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Canção de Madrugar

De linho te vesti
De nardos te enfeitei
Amor que nunca vi
Mas sei.

Sei dos teus olhos acesos na noite
- sinais de bem despertar –
Sei dos teus braços abertos a todos
Que morrem devagar.
Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo pode acender
Uma fogueira de sol e de fúria
Que nos verá nascer.

Irei beber em ti
O Vinho que pisei
O fel do que sofri
E dei

Dei do meu corpo um chicote de força.
Razei os meus olhos com água.
Dei do meu sangue uma espada de raiva
E uma lança de mágoa
Dei do meu sonho uma corda de insónias
Cravei meus braços com setas
Descobri rosas alarguei cidades
E construí poetas

E nunca te encontrei
Na estrada do que fiz
Amor que não logrei
Mas quis.

Sei meu amor inventado que um dia
Teu corpo há-de acender
Uma fogueira de sol e de fúria
que nos verá nascer
Então

Nem choros. nem medos, nem uivos, nem gritos
Nem pedras, nem facas, nem fomes, nem secas
Nem feras, nem ferros, nem farpas, nem farsas
Nem forcas, nem cardos, nem dardos, nem guerras


de José Carlos Ary dos Santos