Aos Meus Tunos
Espécie de cavaleiros andantes,
Ora confundidos com as sombras da noite,
Ora com circo em pleno dia.
Palhaços-Cantores, Salteadores de Sorrisos,
Ladrões de Flores, Trovadores sem Tom.
Insanos perturbadores da calma das noites.
Capazes de semear, pela mesma medida
O caos e paz,
Nas ruas do Porto, e nos corações humanos.
Homens meninos com peito grande,
Às vezes cansado e triste…
Tantas vezes sujos e mal vestidos.
Tantas vezes inconvenientes, sublevados, pecadores,
Tantas vezes intempestivos, mal interpretados, maus intérpretes, inoportunos…
Mas incapazes da indiferença,
Perante o amor, ou o choro, ou o riso, ou o tinto.
Nunca mal trajados, e nunca com ceroulas de malha!
Supremos intérpretes da música que lhes ditar o coração.
Ainda pasmos perante o espectáculo do mundo,
Como crianças que esfregam os olhos,
Todas as madrugadas,
Sempre e sempre e sempre apaixonados...
Por vós meus amigos.
Vou já cagalhão!
Por ocasião do nosso décimo aniversário
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