quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Do Pinheiro

Do encontro com a donzela
“-Já vais? Mas ainda não cambaleias.”
“Eu nunca cambaleio. Só bebo água.”
”E desde quando é que a água impede alguém de cambalear?”

Do copo com um cavalheiro:
“Sozinho?”
“Não. Vou encontrando companhia... Como se demonstra.”

Do Feliz encontro com meudeusquepelepérolacetimsedaporcelanarosaalvobrilhoéaluasópo-deseraluaesorriaefoielaquemfmeviuequemfalouprimeiro:
“-BoaNooite!”, E riu, frescocristalinoalegreeinocentegenuínodivertidoseráqueficoumesmocon-tentepormeencontrar
“-Boa-Noite, Senhora, senhoras” – pois que outras havia mas nãos as via - “para onde ides?”
“-Vamos sem destino.”
“-Pois então aí 'inda esta noite nos encontraremos”, e por essa certeza, sem remorsos me afastei.

Do sítio que vocês sabem:
“- Olá, Meninooooo!!!!!
Como estás?!!!
Vens beber uma garrafinha?”

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

Informações do Ártico

Alheios a toda a polémica que recentemente envolveu a Vaca Verde, os Pinguins do Polo Norte continuam a fazer aquilo que melhor sabem... cantar. Inspirados pela Vinicultuna, em particular, e pelo seu membro Arnaldo Duran, em geral, decidiram fazer uma versão do conhecido clássico de sempre My Way. A Vinicultuna agradece, e promete cantar a "novel version" num dos seus futuros shows. Esta é a performance, notável a todos os niveis, e aqui fica a letra, para os ouvidos menos habituados ao Castelhano do Polo Norte:

"Yo se, se termino nuestro amor divino.
A mis amigos les declare, les dire, que estoy seguro
Que es un hombre sin nada mas,
Si no un senor con lagrimas.
Debe decir, debe gritar, debe sentir en la verdad!
Luche y gane, sobrevivi
Y lo hise MYYYYY WAYYYYY!!!"

terça-feira, 28 de novembro de 2006

Da Estrada

Ao avistá-los levantou-se da berma, sacudiu o cu do capote e acenou-lhes.
Ao verem os seus sinais, fizeram parar as bestas, e o que as conduzia perguntou-lhe
"Para onde vais?"
Dos buracos da lona que descobria a carroça sairam dezenas de cabeças que escutaram.
"Para além", disse apontando o horizonte. "E depois para lá de além", disse, apontando os montes, ou as cidades, ou os oceanos que não se viam por terem o horizonte à frente.
"Já temos o carro cheio, e os animais estão cansados. Dominarás porventura os sons de algum instrumento musical?"
"Se não considerardes o som que as pedras que meus pés jogam, fazem ao rolar na terra, ao poisar na erva, ao desaparecer nas poças, terei de responder não.", disse tornando a sentar-se. "E a minha voz rivaliza com a das ovelhas", acrescentou cruzando as pernas, já depois de passar as mãos pelo solo, e pelo cu do capote.
"Óptimo, sobe e escolhe um instrumento. Precisamos de um solista para o novo original que prometemos apresentar na próxima paragem. Entra depressa pois terás de nos ajudar. Desde o fim da noite estamos com imensa dificuldade, falta de criatividade, dores de cabeça, fotofobia, mal-estar gástrico, alguma pirose, um de nós com palpitações, outro com cagamalcheira, para o compor."

Porque a Idade Não Justifica a Calúnia;

Porque a Vinicultuna de Biomédicas-Tinto ~jamais ficará com aquilo que não lhe pertence;
o Senhor Gepeto não mais será Bem-Vindo na nossa mesa.

segunda-feira, 27 de novembro de 2006

Caso Clínico de Sonho

Peço desculpas por os estar a incomodar a desoras, mas tenho lá em baixo o nosso primeiro Caso Clínico de Sonho - depois do desvanecido em não confirmação caso do Abstinente Alcoólico Centenário.

Anão. Anão de Circo. Do Circo Itinerante que agora visita Guimarães. Com um Irmão Gémeo que o trouxe e está na Sala de Espera. O Circo Itinerante que agora visita Guimarães tem uma dupla de Anões de Circo Gémeos.
Coma Alcoólico após ingestão de cerca de 600 g de alcool, traduzidas em duas garrafas de Whisky.
Está deitado em decúbito dorsal, com os braços erguidos na posição de Dança de Baile, sinal patognomónico de Homem que Sabe Agradar a Senhora.
Glasgow 10 (olhos abertos a estímulos dolorosos, resposta verbal imperceptível e de certeza inapropriada, localiza a dor).


Aproveitando este Caso Clínico de Sonho num artistas de Circo, aproveito para recordar a importância de uma anamnese bem colhida, que deve sempre incluir a profissão do doente. Neste caso temos um Anão de Circo com Irmão Gémeo, com um Glasgow 10, que na realidade corresponde a 12,5, depois de ponderada a média com o seu semelhante que, de Olhos Abertos, Orientado, e executando indicações, aguarda na Sala de Espera. Porque como toda a gente sabe, e ainda que não pareça, os Irmãos Gémeos, sentem/sofrem sempre o mesmo, e na doença vão buscar forças à saúde do outro, ainda que o mar os separe. Sobretudo se forem anões.
Menos importância ainda teria a mesma escala de Glasgow, se a nós tivesse chegado, no mesmo estado o Faquir do mesmo Circo. Homem habituado a tolerar a dor e a, através da concentração alhear-se do mundo que o rodeia, a mesma pontuação, ou até mesmo um 3 na Escala de Coma de Glasgow, corresponderia a um 15 numa pessoa, e em grande erro acometeria, aquele médico imprevidente, que por não perder tempo a conhecer aquele ser humano/pessoa que tinha pela frente, o julgasse em elevado perigo de vida.

Mário Cezariny de Vasconcelos (1923-2006)

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco

domingo, 26 de novembro de 2006

Os Nossos Outros Valores - XXIII

"A Vinicultuna apossou-se da Careca de Pierluigi Collina, utilizando-a não apenas na construção do seu Golem, mas também na decoração da cabeça dos seus caloiros."

"A Vinicultuna tem imenso respeito pela Ciência e Conhecimento do Rabi Loew, mas sendo o tempo tão curto, e a Torah tão comprida, o Golem da Vinicultuna não será animado pela Palavra, mas pelo talhar Ferramentas de Gepeto."

NOTA - o Departamento Logístico da Vinicultuna, na dependência das competências do Técnico de Executor de Tarefas, o Senhor Nogueira, acrescenta, a título informativo, que a Caixa de Ferramentas de Gepeto não se encontra listada no Inventário da Propriedade da Vinicultuna.
Ao contrário do Olho de Camões, do Punho de Miguel de Cervantes, da Perna de Long John Silver, da Orelha de Van Gogh e dos Ouvidos de Beethoven, a Caixa de Ferramentas de Gepeto não foi adquirida, mas, como qualquer Caixa de Ferramentas, pedida emprestada.
Não é nossa. Se ainda não foi devolvida, é porque ainda é necessária.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" - VIII


Em que se demonstra a Incomensurável Bondade da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto, que após perdoar a ofensa do seu novel caloiro, lhe oferece a Primeira Serenata.
"Vocês não estão bem a ver!!!", ri-se o Tuno Xiclete, enquanto esfrega as mãos, "Isto vai ser uma Noite que só vai acabar lá para as 5 da tarde!", continua, em jeito de segredo.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" - VII


No qual através Baptismo, Saca-Rabos obtém o relevo das suas faltas.

"Bem-Vindo à Academia, caloiro Saca-Rabos!"

sábado, 25 de novembro de 2006

Vaca Verde - A História Nunca Contada (Preâmbulo)

O blogue das nossas candidatas a inimigas teve, recentemente, o desplante de revelar ao grande público as verdadeiras origens da Vaca Verde, deitando por terra todas as manobras em que este vosso escriba e o seu bando se tornaram peritos para lançar a confusão sobre o seu passado. A Vaca Verde entrou numa depressão profunda que lhe levou mesmo a equacionar a sua participação no ENEM deste ano, o cessar dos seus esforços no sentido de levar os Pinguins do Polo Norte e o Canguru Perneta a assinar o armistício, e até a uma súbita vontade de beber águas Vidago Maracujá até á indigestão.
No entanto, após uma apurada reflexão na companhia dos que mais estima (A Galinha Ana do Palácio de Cristal, o Teletuby Preto e a Vinicultuna de Biomédicas-Tinto), a Vaca Verde decidiu, por fim, assumir inteiramente toda a sua história, tal como ela é, e mais pediu que esta fosse publicada neste nosso/vosso blogue.
Como comentário final, esperamos que nada disto possa por em causa a grandeza de tal personagem, e que as Bio-Bacas se retratem publicamente pelo mal que fizeram, e que quase levava á destruição da Vaca Verde, da Humanidade, do Universo Tal-Qual-O-Conhecemos e do stock de águas-Vidago-fora-da-validade que a UNICER orgulhosamente preserva, para todos os vindouros.
Terminamos, felizes, com o poema:
-
"Cor de Verde, é a Vaca... É a Vaca, Cor de Verde." - Cesário

Vaca Verde - A História Nunca Contada - Parte Primeira

Vaca Verde - A História Nunca Contada - Parte Segunda

Vaca Verde - A História Nunca Contada - Parte Terceira

Vaca Verde - A História Nunca Contada - Parte Quarta

Vaca Verde - A História Nunca Contada - Parte Quinta

Vaca Verde - A História Nunca Contada - Parte Sexta

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

A la Table avec la Tune, le Ménu à Le Minétiére a la minute

Porque naquela noite no Teatro Sá da Bandeira, realizei uma Fantasia - não, não é essa em que nos sujávamos todos, essa ainda virá; falo da outra, quando a tela estava recolhida e nós é que estávamos em palco, e eu grelhei uns filetes de salmão temperados com laranja e Vinho Tinto~e servi que servi numas tostas com queijo Brie, e Pimenta;

Porque a Culinária também é uma Arte;

Porque a Boa Música soa melhor numa Boa Mesa;

Porque o Liça engordou trinta quilos num ano;

e o Sérgio teve de rapar o tacho na República Ò-Ay-Ò-Linda;

Passo a assinar a Nova Rubrica, onde apresentarei os segredos da minha Cozinha.


Hmmmmmm!... Que delícia!
Mnhã, Mnhã!
Slurrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrp!
Buuuuuuuuuuuurp!
Soube a pouco.

domingo, 19 de novembro de 2006

Porque, embora honrado, motivado e estimulado pelo convite, não posso aceitar ser Inimigo das Biobacas

Porque estamos a ir depressa de mais.
Porque tenho receio que ao passarmos a ser inimigos, isso possa estragar a nossa amizade.
Porque acho que precisamos de dar um tempo.
Porque, embora elas tenham tudo o que eu quero, não sei se é mesmo isso que eu quero.
Porque acabo sempre por magoar as pessoas.
Porque estou muito confuso, e não quero confundir as coisas.
Porque não as mereço.
Porque pretendendo-se que o cargo de Inimigo seja um cargo oficial, o convite deve ser endereçado ao Departamento de Relações Públicas da Vinicultuna de Biomédicas-Tinto, organismo na dependência do Técnico Executor de Tarefas, o Senhor Nogueira, que o analisará e submeterá às mais elevadas estruturas da Vinicultuna.

Lamento

O Santo Dia de São Martinho não foi devidamente assinalado neste espaço este ano.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" - VI


No qual o caloiro saca-rabos-viegas-caralho é repreendido pela desalinhada indumentária e comportamento associal apresentados durante o seu Primeiro Jantar de Tuna. Uma Vergonha! Entretanto lá fora, o Magister Piça Quadrada, enquanto aperta o colete e aconchega a barriga empinando-a um bocadinho para a frente, pergunta ao Tuno Honorário Mineteiro, "Então que te pareceu?". "Gostei, foi muito divertido."

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" - V


Em que após sugerir umas águas para a indisposição, Cinderella propõe que se sirva o café, e se dá por encerado o relato do Primeiro Jantar de Tuna do caloiro saca-rabos-viegas-caralho.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" - IV


Em que se prossegue o relato do primeiro Jantar de Tuna do caloiro saca-rabos-viegas-caralho

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" - III


Do primeiro Jantar de Tuna, do caloiro saca-rabos-viegas-caralho.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" - II


Em que Saca-Rabos é apresentado a Cinderella, Tuno Fundador e Velho da Vinicultuna de Biomédicas Tinto, e reduzido à sua insignificância, não sem que antes tenha sido enxovalhado, com uma brincadeira clássica, a da troca de nome, e foi assim:
- És o Viegas?, pergunta Cinderella, de mão estendida
-Saca-Rabos.
-Muito prazer, Viegas!, confirma Cinderella com um afável aperto de mão
- Saca-Rabos!, corrige, educadamente, o recém-chegado
-Pois, Viegas... Vem comigo, Viegas.
...e então Saca-Rabos Viegas assume a posição natural e acompanha Cinderella ao longo da rua-abaixo.

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono raTuneiro" - I


De como Saca-Rabos abordou a Vinicultuna de Biomédicas-Tinto, e requeriu ser um dos seus.

sábado, 18 de novembro de 2006

VOoooooooooooooouuuuuuuuuuu....

Os Leões Marinhos das Galápagos saúdam a Vinicultuna (de Biomédicas - Tinto, insistem em completar)

Das Galápagos, com Amor

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Iremos ver na Vinicultuna, aliás Aqui, neste ponto de referência da Cultura Académica...

"As Extraordinárias Demandas do Estúpido mas Forte-de-Vontade Caloiro Saca-Rabos, na Conquista do Título de Tuno Ratoneiro, ou Tono Ratuneiro, para ser mais engraçado."

Os Nossos Outros Valores - XXII

"A Vinicultuna faz pouco de si."

NOTA - Outro dos Nossos Outros Valores cujo verdadeiro sentido se perdeu na estrada do tempo. Os investigadores que se debruçaram sobre o objectivo deste Outro Valor nunca concluiram se este se destinava à auto-crítica se ao gozo e troça do Próximo.
Os Herdeiros desses Senhores Primeiros Tunos, não contribuem para esclarecer a dúvida, uma vez que quando inquiridos, repetem o Outro Valor até à exaustão "A Vinicultuna faz pouco de si."E ante a insistência. "A Vinicultuna faz pouco de si." E se a pergunta é repetida, "A Vinicultuna faz pouco de si.", criando no investigador a sensação de que se referem à sua pessoa-séria-credível.
Mas o bom observador, estuda a Tuna no seu habitat, e aí as dúvidas renascem... e levam à reformulação da pergunta "Afinal de quem estão a fazer pouco?"... desencadeando o mecanismo que desperta um terrível ciclo interminável.
"A Vinicultuna faz pouco de si."

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

E por Falar em Barril,...

... mas agora cheio, de Vinho do Porto, em Casco de Carvalho,
ainda tenho de pagar ao Tuno Inca os 20 euros da prenda de Casamento do Velho.

Eu não sou caloteiro.

E por falar de Baú, no Barril Vazio ponho, - III

O Esqueleto do Leão do Palácio que desapareceu do Salão Nobre do ICBAS, e, lembrei-me agora, estava esquecido no fundo do Baú de lá de casa!

Do Fim da Noite IX

Esqueci-me de ti,
Como se esquece um objecto precioso
No fundo de um baú.

Às 3 de 10

Ainda quero ver na Vinicultuna...

1- Um tuno não humano.
2- A candidatura ao festival eurovisão da canção com a cantiga "Olá copo".
3- Um caloiro Polaco.
4- Uma actuação traduzida em linguagem gestual.
5- Um clube de Ódio.
6- Um veículo ao nosso total dispor com respectivo motorista.
7- Um baixo acústico.
8- Uma noite de Poesia.
9- Menos de 10 donzelas enamoradas.
10- Um ensaiador de voz.


Talvez não saibam mas a Vinicultuna...

1- Teve ensaiador de voz.
2- Em tempos denominou-se "Tonicha e os carpinteiros de José".
3- Já Fez uma digressão à Austrália.
4- Partiu o baixo em palco.
5- Costumava frequentar o Zé Bota...
6- ...e até gostava.
7- Sabe o que é uma pausa de semínima.
8- Nasceu p'ra musica.
9- Tem uma Mãe.
10- É amena e de brandos costumes.


E aquela vez que a Vinicultuna...

1- Atravessou o Douro num contentor de lixo.
2- Descobriu o cerne da questão.
3- Subiu ao palco no casamento.
4- Teve a quarta voz.
5- Levantou voo.
6- Passou uma noite a seco.
7- Cantou o fado.
8- Declarou o Araújo como habitat natural.
9- Encontrou um rato morto na rua...
10- ...mas não o comeu!

Diálogos históricos entre Tunos e Caloiros II

"E assim vêdes, meu Irmão, que as verdades que vos foram dadas no Grau de Neófito, e aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade. "

(Do Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio Na Ordem Templária De Portugal)

domingo, 12 de novembro de 2006

Há dias propunha...



...a integração Animais Amestrados para fazer patifarias.
Pois aqui está quem me deu esta ideia.
Encontrava-se a roubar uns redondíssimos ovos de codorniz.
É extraordinário.
Ainda ninguém me soube dizer o nome disto. E já falei com Veterinários.
O mais próximo que estive de uma classificação foi a de Saca-Rabos. Mas eu tenho para mim que isto é que é um Gambozino.

Durante o dia bailará entre as nossas pernas e os nossos ombros, ondulando a cauda ao ritmo dos nossos acordes, e as donzelas subirão ao palco para lhe tentar mexer.
À noite, com uma capa negra aos ombros e uma mascarilha no rosto, para ninguém o conhecer, praticará os mais assombrosos roubos do Novo Século.
"Dêm as boas-vindas ao Tuno Ratoneiro!", anunciar-se-á.

sábado, 11 de novembro de 2006

"Del buen suceso que el valeroso don Quijote tuvo en la espantable aventura de los molinos de viento" / Diálogos históricos entre Tunos e Caloiros I

- Mire vuestra merced -respondió Sancho- que aquellos que allí se parecen no son gigantes, sino molinos de viento, y lo que en ellos parecen brazos son las aspas, que, volteadas del viento, hacen andar la piedra del molino.

- Bien parece - respondió don Quijote - que no estás cursado en esto de las aventuras: ellos son gigantes; y si tienes miedo, quítate de ahí, y ponte en oración en el espacio que yo voy a entrar con ellos en fiera y desigual batalla.

Y diciendo esto, dio de espuelas a su caballo Rocinante, sin atender a las voces que su escudero Sancho le daba, advirtiéndole que, sin duda alguna, eran molinos de viento, y no gigantes, aquéllos que iba a acometer. Pero él iba tan puesto en que eran gigantes, que ni oía las voces de su escudero Sancho, ni echaba de ver, aunque estaba ya bien cerca, lo que eran; antes iba diciendo en voces altas:

- Non fuyades, cobardes y viles criaturas; que un solo caballero es el que os acomete!

in "Don Quijote de la Mancha", Primeira parte, capítulo VIII, Don Miguel de Cervantes

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Do Vinho e da Empatia entre os Utentes e Funcionários do Sistema Nacional de Saúde - XIII

"E levanta-se muitas vezes à noite para ir ao quarto de banho?"
"Não levanto. Não levanto porque não bebo. Os Funcionários do Sistema NAcional de Saúde já me disseram que o meu problema é nos rins e que tenho de beber muita água. Mas como é que eu hei de beber, se não tenho sede?
Eu nem Vinho bebo!..."

Os Nossos Outros Valores - XXI

"A Vinicultuna não é Santa, mas Pia."

"A Vinicultuna é Pia, mas não é Bidé."

"A Vinicultuna Pia e Canta."

Ó Maria dá o Pito, ò Maria, dá-o cá!

Os Nossos Outros Valores - XX

"A Vinicultuna actua nas Sombras de modo brilhante."

sábado, 4 de novembro de 2006

Grandes Frases - LII

"Gosto de Ti, como o Macaco gosta de Banana."

José Cid, com Amor

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Caso Clínico

Sendo o único passageiro do "Flamingo" que näo sofre de enjoo marítimo, a dita "sea-sickness", e näo tendo tido necessidade de recorrer a anti-eméticos, fui também o único que se viu acometido por um terrível mal-estar gástrico com terrível repercussäo a nível da peristalse.

Continuo a Sonhar com a Tuna, e acho que ainda posso ver concretizado - III

O Gigantesco e Estrondoso Espectáculo "Queda Abaixo do Chäo".

Um Tuno ordenado.
E tenho um Plano Diabólico que o fará sentar-se mais tarde no Trono de S.Pedro.
E o Vaticano há de tomar parte numa fase final de um Campeonato do Mundo.

Uma ideia fantástica que de täo fantástica näo posso ainda revelar, mas que, uma vez de regresso à Pátria, juro contar-vos em Secreto Conselho de Tuna, e nos fará dar as mäos e chorar de contentamento.
E tenciono já ter por essa ocasiäo preparado o Dossier!

Uma Solução* (*para todos estes problemas e outros)

A Vinicultuna de Biomédicas-Tinto:

  • capaz de deter o andamento do mundo
  • capaz de inverter a ordem das estações
  • capaz de tornar o mundo um lugar mais sólido, mais acolhedor e mais feliz

A grande potenciadora da vontade humana! (agora em tabletes)

Um Lamento

A afinidade nasce da escolha e nunca se corta esse cordão umbilical, e a menos que a escolha seja reafirmada diariamente e novas acções continuem a ser empreendidas para a confirmar, a afinidade vai definhando, murchando e deteriorando-se até se desintegrar. A intenção de manter a afinidade viva e saudável prevê uma luta diária e uma vigilância sem descanso. Para nós, os habitantes deste líquido mundo moderno que detesta tudo o que é sólido e durável, tudo que não se ajusta ao uso instantâneo nem permite que se ponha fim ao esforço, tal perspectiva supera toda a capacidade e vontade de negociação.
----(atenção, perigo, plágio)

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Um Poema

O Amor é como a Primavera
Não dura mais de três meses

"um caloiro de tuna"

quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Dèjà Vu

"Que es eso?"
"Una Tortuga Negra"
"Esta muerta?"
"No! Està presa en los troncos del arbol. Quita-la"
"Para que?"
"Quita-la con el remo."
"Esta muerta!"
"Esta viva. Que si mueve, pero no consiegue salir"
"Esta muerta!"
"Esta viva."
O descrente atira àgua para cima da carapaça
"Se mueve"
"No"
O crente debruça-se e levanta as ramagens com as pròprias mäos. A tartaruga està livre, e em liberdade.
Parecia mesmo aquela tarde com o Toze e o Senhor do Vale e a gaivota morta no lago da Cordoaria.

Antes de Morrer, ainda Quero Ver na Vinicultuna - II

- A apresentaçäo do Grande Espectàculo "Vinicultuna Biomèdicas Circo"

- Animais Amestrados para fazer patifarias (hoje vi um animal muito engraçado, com um focinho comprido, e uma cauda espessa às listas vermelhas e cor de laranja, que subiu a uma prateleira e abriu uma caixa cheia de ovos de codornizes, e acho que nos daria um jeitäo)

- Dois xilofones - e passo a explicar porquê dois - acho que se sò tivermos um xilofone nunca chegaremos a um concerto com as peças todas, e depois as pessoas väo dizer que tocamos mal; no entanto com dois, poderemos sempre ir ao segundo buscar as peças sobresselentes, ou entäo os dois xilofonistas tocam coordenados, e entäo as pessoas jà väo dizer que tocamos bem.
Eu gosto muito da sonoridade do xilofone.
Claro que se conseguissemos arranjar o cidadäo Tailandês especializado em encontrar objectos perdidos, jà sò precisàvamos de comprar um xilofone.