domingo, 8 de outubro de 2006

Da LOnga Conversa ao Luar; Em que se passa a uma ainda mais recente Cerimónia de Passagem a Tuno

"De repente, aparece-m um todo molhado. Atirou-se de ao lago. Assim! Não sei quem era...
Eu de tarde por acaso tinha estado lá. E tinha visto um pato todo encolhido. Nem sabia se estava vivo ou morto. Então pego, atiro uma pedra, e o pato levantou a cabeça a ver o que era. Mas deixou-se ficar lá.
E à noite, ele deitou-se ao lago, e trouxe o pato, ´lá debaixo da batina. Senhor do Vale, olhe um pato. Mas o pato nem mexia. Nem se viram se o pato estava vivo ou morto.
Depois eram 5 da manhã, queriam que eu fosse ao lago com eles para porem lá o pato, mas eu disse que não, ia mas é apanhar o autocarro das 5 para voltar para casa.
E parece que eles foram devolver o pato. Mas olhe, nem sei se agora o pato está vivo, se está morto, se o comeram."

"Depois esse, o que é muito ruço, veio e pediu-me o chapéu. Até hoje. Estou para ver quando é que mo devolve.
E veio também aquela rapariguita de Ciências. É assim engraçada. A que foi no outro dia connosco para a praia. E pediu-me os óculos. Também ainda não a voltei a ver."

"Mas eu gosto disto. Destas nossas tangas. Ah! Ah! Ah! Ah! Ah!"

"Mas é por isso que eu gosto. Das nossas tangas"

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